Um está com o outro e eu estou sozinho. Aqueles juntam-se aos demais e é uma paródia de bebidas, uma panóplia de acepipes e eu continuo sozinho. Vasculho mais um bocado e vejo que todos, mesmo que não estejam com os outros, estão entre eles e ainda mais alguns. O sol é brilhante, os sorrisos são rasgados, as praias, as mesas estão sempre recheadas e eu estou com um livro. Reparem que já não estou sozinho. Pus um livro na mão, não importa qual, só para não estar sozinho. Continuo com o disfarce e de soslaio vejo encontros, “pores dos sois”, esplanadas, pernas ao sol, vagantes estrelas e até ostras com vinho branco… Mas eu já não estou sozinho! Tudo acontece mesmo que não aconteça nada e lá vem mais uma fornada: Pernas bronzeadas, bebidas esticadas, braçadas de Crawl, abraços cheios de nada… Viro para a página 421 e estão todos novamente reunidos e percebo que tudo o que amei, amei sozinho!