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A mostrar mensagens de agosto, 2017

MOMENTOS POÉTICOS - RUI BARREIROS

Rui Barreiros é um poeta com um livro publicado e com o segundo prometido para o próximo ano. Filho do pintor e músico José Raimundo. Uma pessoa simples e humilde, tão humilde que acedeu ao convite de nos presentear com alguns dos seus poemas e ainda por cima num espaço conspurcado como este. Tentaremos que ele aceda à difícil missão de, periodicamente, nos dar a esse luxo. Um muito obrigado Rui Barreiros. Poema dedicado ao escritor Charles Bucowski CHARLES O Charles suspirava de alívio A cerveja misturava-se Com o Whisky aguado À nascença martelado Açoitado em brigas de bar Em mulheres de oferta Em empregos de merda Respirava a escrita A erudita camuflada Pelas cuecas de um mês Pelos cigarros cravados Entalados nas portas de carros Nos portões do álcool O Charles ressacava  Amealhava apreensões Multas de embriaguez Era freguês da solidão Sem alimentação cuidada Renegava os porquês Da sociedade estagnada Da clássica sinfonia Da música de cabece

PARA QUE SERVE?

E isto passa a ser normal e assustadoramente simples para a cabeça de muita gente. Eu sempre disse que detesto servir. Quando se pergunta para que serve a música, para que serve o tetro, a literatura, etc… acho que à partida a pergunta por si só é parva e não faz sentido. Para que serve o pôr-do-sol? Não estamos a falar de uma máquina de café, que serve para tirar cafés. Aqui não há dúvidas. Ou para que serve uma máquina de lavar loiça, que não serve, por mais surpreendente que possa parecer, para lavar roupa. Há coisas que não servem para servir. Eu próprio não sirvo para servir ninguém mas como nunca tive um espirito empreendedor fui obrigado a isso. E de há uns anos para cá sou um servidor. Sirvo por necessidade, mas esta questão não encerra sobre si que todas as pessoas têm que servir para alguma coisa. Há pessoas que não servem para nada e são essas que mais se servem das pessoas. O “servir” é uma palavra que me incomoda como se nota neste pequeno, mas esclarecedor,

SÓ ENFRENTA QUEM AGUENTA! (ou não)

Voltei a por os pés em ramo verde. Foi uma escolha minha não há nada que me possa queixar. A puta da sorte dá um trabalho do caralho -desculpem começar um texto com esta delicadeza mas há palavras que não conseguem exprimir tão bem aquilo que se quer dizer como estas belíssimas duas. Fora este aparte estou de novo, tal e qual como uma fenix, a levar pancada de todos os lados. Não conheço nada, não conheço ninguém, não sei daqui a uma hora o que pode acontecer e a estrutura para ganhar uma rotina (daquelas rotinas que todos se queixam) demora a estabilizar. É verdade, sai de novo de Portugal. Voltei a por os pés em ramo verde. Foi uma escolha minha não há nada que me possa queixar. Mas não me digam, por favor , que mais uma vez tive sorte. Não critico e até invejo de quem gosta e, principalmente, quem consegue manter a sua estrutura. Poderá não haver nada melhor do que isso. Mas por vezes há. E aqui eu tenho uma opinião diferente, somente isso. Não sou melhor, e já agora nem pior

SÓ ESTÁ AO ALCANCE DOS GRANDES GÉNIOS

Nasceu outro Guru do futebol com um profundo entendimento da essência filosófica. A seguir a Abel Xavier que nos encanta com a sua dissertação sobre a palavra “Treinador”, onde com uma simples separação da palavra revela que o Treinador “treina” a “dor”, assim como o canalizador é homem para canalizar qualquer tipo de dor, aparece-nos outro Abel, desta vez o Ferreira e diz-nos que “a melhor forma de prever o futuro é criá-lo!” Era isto que eu andava a tentar-vos dizer há anos mas não arranjava as palavras certas para o dizer. Finalmente!