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Ler não é bom!



Vou dizer aqui uma coisa que poderá causar espanto a muita gente: Qualquer pessoa pode escrever meia dúzia de palavras e colocá-las, efectivamente, na net. Considerar ainda que, hoje em dia, até o José Rodrigo dos Santos tem grande sucesso como “escritor”!
Por isso argumentar com afinco uma tese baseada no magnífico argumento: “Li na net!” ou até mesmo “li num livro!” - poderá não ser a melhor forma de mostrar que temos razão. Se bem que a verdade hoje em dia é relativa. Todos sabemos que já vimos grandes verdades serem desmentidas e grandes mentiras tornarem-se verdades. Quantos de nós já não fomos postos em causa por coisas que nem sequer imaginámos fazer. O famoso provérbio “ Para ter a fama que se tenha o proveito” encaixa como uma luva em determinadas situações. Mas é bom esclarecer o leitor que nem em todas as ocasiões isso acontece. No caso prático, por exemplo e hipoteticamente, de sermos acusados de constantemente gostarmos de ajudar pessoas. Aí, diria, que não convém ter o proveito até porque ajudar dá trabalho. Se ficássemos só pela fama seria magnifico, porque poderíamos aproveitar o tempo para, efectivamente, fazer coisas realmente importantes. E sejamos sinceros, as pessoas não precisam de ajuda. Ajudar não é bom para a evolução de ambas as partes: De um lado porque fazemos o que era suposto a outra pessoa fazer; e do outro gastamos tempo, quando poderíamos e deveríamos focarmo-nos na nossa própria evolução. Mesmo que isso passe por estar sentado num sofá com o comando na mão. Estes momentos são importantes para o nosso autoconhecimento. Farto-me de dizer isto e como agora fica escrito talvez tenhamos a sorte de alguém dizer que leu na net!

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!