CHUVA LENTA

Vamos atacar? Sempre gostei de atacar. Se fosse futebolista era atacante. Só pelo nome e nem tanto pela posição. Ataque cerrado a quem diz que não concorda com quem ganhou as Presidenciais. O Presidente Cavaco Silva foi nomeado com a maioria e a maioria mais uma vez não foi votar. Normalmente os “Governantes” são o espelho do próprio povo. Afinal eles nasceram e foram criados no nosso meio. Aquele tal meio que se parte sempre por metade: uma é o que diz e a outra o que faz. E normalmente são sempre dissonantes. O Cérebro que pensa o que não faz e faz o que não pensa. Nunca cheguei a perceber bem isso. Palavras soltas e sem sentido, com um ar de quem sabe o que diz e diz o que parece bem, embora não se perceba. É assim que nos adormecem: Com palavras “bonitas” mas cheias de vazio. - Deviam levar com um pau no lombo – diz o meu vizinho cheio de razão embora a dele, a razão, não seja a mais correcta. Eu era mais de acordo com o ferro em brasa. Aquele em que se marca o gado. - Ora bem, o m

É de outro mundo o modo como Fernando Pessoa escrevia. Na escola, quando era OBRIGADO a ler os Poemas, principalmente, de Álvaro de Campos achava um tédio, sem sentido... e hoje não tenho palavras. "(...)Eu adoro todas as coisas E o meu coração é um albergue aberto toda a noite. Tenho pela vida um interesse ávido Que busca compreendê-la sentindo-a muito. Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo, Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas, Para aumentar com isso a minha personalidade. Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio E a minha ambição era trazer o universo ao colo Como uma criança a quem a ama beija. Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras, Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo Do que as que vi ou verei. Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações. A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos. Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.(...)" Fernando Pessoa - Álvaro

Quem é a Cláudia Almeida ? Cláudia Almeida é uma rapariga que conheço de vista da zona onde eu moro. Na altura, começou a namorar com um rapaz que tem a alcunha de Alentejano e que para ser sincero não sei o nome dele. É o problema das alcunhas: Tenho um amigo que só soube que ele se chamava Fernando já eu tinha vinte e poucos anos. Até os Pais lhe chamavam NOCA. Mas adiante, este texto vem a propósito de espírito de coragem e de luta. Aquela que muitas vezes me falta. Este casal pegou na inércia do mundo que os envolvia e emigraram para Inglaterra. Não sei a história ao pormenor mas sei o suficiente para os admirar. Nada tinham garantido se não uma aventura. Que certamente tinha tudo para ser positiva nem que fosse pela experiência. A perder teriam pouco pelo espírito que os vi uns dias antes de partir. Deixaram saudades aos amigos mais chegados, inveja aos menos e admiração da minha parte. Não sei o que fazem nem me interessa. Não têm que ser nada mais do que felizes. No fundo é uma

Há coisas que realmente me deixam com o sangue a ferver. E uma delas é o sucesso. Que comichão pode dar o sucesso de outra pessoa a quem nada fez para o merecer? Mas isto já são assuntos a mais de foro emocional e eu próprio qualquer dia choro a ler o que escrevo. O que poderá trazer-me aqui hoje se não pura estupidez? Aquela que está entranhada em mim desde os meus tempos de infância, onde eu brincava com balas perdidas em plenas ruas da Brandoa! Acreditam em tudo vocês. A Brandoa é dos sítios mais bonitos e pedagógicos que alguém algum dia poderia almejar. Jogava ao espeta ou ao mundo, ao pau, à lata, à sirumba, ao garrafão, às entradas e tudo em prol do convívio e amizade. Os tempos mudam mas nem sempre para melhor. Acredito e tenho a experiência de jogar a grandes jogos para consolas ou computadores. Mas ninguém me pode tirar jogar à rabia com o Tio Manel da Barraca, podre de bêbado, a querer-nos tirar a bola. Ou o PÉPE da Brandoa a subir aos postes e apagar as lâmpadas. O homem at

O problema das nossas vidas é que temos sempre algum problema. Este é o verdadeiro problema. É a porcaria dos problemas. - é pá se eu tivesse agora no Havai é que eu estava bem. Pimba, vem o génio da lâmpada mágica e torna o desejo numa realidade. - faz um calor que não se pode, tenho que procurar uma sombra. É pena é não haver aqui nenhuma bar para eu poder beber uma cerveja bem gelada. O cenário nunca está completo, falta sempre qualquer coisa. E isso realmente é angustiante. A falta do mundo perfeito que nunca sabemos sequer idealizar dá cabo de qualquer um. A mim é igual. Farto-me de procurar aquilo que não tenho, porque o que tenho parece que já não me pertence. Parece confuso ou estúpido? A mim também. Farto-me de fumar. Faço pelos cigarros coisas que não faria pelo meu melhor amigo. Debaixo das mantas com o frio de rachar lá fora, falta-me o tabaco! Acaba o mundo em cuecas, vou a correr vestir umas calças antes que o café cerre portas. De repente olho para o lado e vejo um ma

Por motivos puramente ideológicos achei por bem retirar o vídeo do José Esteves. Foi uma brincadeira que me deu um prazer enorme de fazer e espero que esse prazer tenha sido semelhante a quem o viu. A mensagem que quis passar saiu completamente ao contrário e quando assim acontece e como estamos a falar de um assunto sensível, não há nada melhor do que sair de “cena”. O José Esteves certamente voltará, se calhar como comentador de poesia, política ou até mesmo de sexualidade. A quem se sentiu ofendido com o vídeo peço sinceramente as minhas desculpas. Um abraço e até breve.

Foi desmantelado o maior laboratório de Droga da Europa. Estamos a falar de 300 kg de cocaína, 2 milhões de euros em dinheiro, 33 toneladas de produtos químicos e bens e activos financeiros avaliados em 50 milhões de euros. Foi em Espanha e foi também um exemplo de justiça e coragem. Foram detidas pessoas poderosas, com dinheiro e consequentemente com bastante influência. Já as autoridades Portuguesas também não se ficam atrás. O Chuva Lenta sabe em primeira mão que a PSP, mais uma vez, desmantelou uma rede perigosíssima composta por dois irmãos. Foi apreendido meia placa de AX, equivalente a 15 doses individuais ou a 68 “bafos” colectivos e um dos indivíduos tinha 5 euros e 30 cêntimos no bolso. A operação com o nome “furacão” durou 3 anos mas finalmente chegou ao fim com o sucesso que todos lhes reconhecem. A TVI foi a primeira a chegar ao local e ouviu testemunhos de vizinhos que já andavam desconfiados do comportamento destes dois irmãos. - Eu moro mesmo por cima deles, e houve uma

O Sporting merece mais uma vez a medalha de ouro pela forma como resiste a pessoas que encaram os projectos em que se envolvem de uma maneira, no mínimo, triste e cobarde. José Eduardo Bettencourt foi o rosto da desilusão e da fraqueza que demonstrou ao longo da sua estadia como presidente. Sai pela porta dos fundos, sem a vassoura na mão que seria necessária para varrer o lixo que por ali espalhou. Pressão existe sempre quando não se ganha e existirá sempre fanatismos que nada têm de sensato ou realista. Ser do Sporting não é o mesmo que ser do Olhanense ou do Leixões. Ser do Sporting não é ser do Benfica ou do Porto. Ser do Sporting é ser diferente. Não por ter uma crista laranja na cabeça para mostrar a diferença, mas mostrar que somos fiéis seguidores de um clube que será sempre o maior CLUBE de Portugal. O maior exemplo a todos os níveis. Pede-se nesta altura, um pouco à semelhança que acontece com as presidenciais de Portugal, um candidato sério, capaz, optimista, com amor ao clu

Bem hoje acordei que nem um touro. Com uma força que sou capaz de passar o dia a ajudar o próximo. Sem pestanejar sou homenzinho para ainda trabalhar por mim e por aqueles que a vontade não lhes passeia. É daqueles dias que as curvas parecem rectas e as rectas faço-as às curvas só para elas verem como é que é. Sou rapaz para me por em bicos de pés e gritar aos quatro, ou mais ventos que por ali passem, e dizer que exijo paz no mundo. E já agora pedir que o calendário dos Mais não esteja correcto, porque era uma chatice o mundo acabar em 2012. Não me dava jeito porque ainda tenho o empréstimo da mesa da sala para pagar. Só termina em Fevereiro de 2013 e não quero de maneira nenhuma morrer e ficar a dever alguma coisa a alguém. Bem, mas é uma mesa! Toda em pedra e ainda por cima facilitaram-me o pagamento em 3 anos sem juros. Aproveitei a promoção e comprei as cadeiras, um móvel, um sofá em pele que faz massagens e tudo, um plasma e um sistema de som de última geração que manda um “bafo”

Sempre gosto de apontar o dedo, não por apontar mas só para lhes dar alguma utilidade, já que trabalhos manuais nunca foram o meu forte. Se eu próprio tivesse a capacidade de me situar no tempo, diria que ando sempre na idade dos “PORQUÊS”. Fazer por fazer ou fazer porque “sempre” foi assim não me parece justificação para nada. Estamos a ser cercados, obrigados a viver com dificuldades que nós próprios teimamos em criar. Uma “velha” dizia-me para poupar, para não fazer assim, para ter calma, porque no tempo dela uma sardinha dava para 7. A mim parece-me bem que uma sardinha dê para 7. Eu felizmente sempre tive a minha sardinha. Essa nunca me fugiu porque anda sempre agarrada. Não a “sardinha” que vocês estão a pensar, mas a outra. A verdadeira “sardinha” aquela que com o “pouco” descobre finalmente aquilo que tem para descobrir. Dizia eu para a velha que respeito tanto os mais velhos como os mais novos. São-me exactamente iguais. O que é bastante bom nos dias de hoje. Menos daqueles qu

Dizem que com o tempo vamos aprendendo muitas coisas. Dizem inclusivamente que devemos ouvir os mais velhos. Também dizem que devemos ter em mente aquilo que queremos e não aquilo que não queremos. O que eu digo pode ser bastante diferente. Mas não vou dizer porque o título deste texto, contrariamente ao que costumo fazer, já o defini. E são vocês que o dizem, não eu. Dizem que o que é bom ou mau está para vir, o que eu digo não importa mas não tem nada a ver. Constantemente sou aquilo que nem me perguntam se alguma vez o fui sequer. Chego à conclusão que sou aquilo que não dizem. Agora não sou eu que o digo, mas por favor digam só aquilo que vale a pena dizer.

É com orgulho enorme que vejo José Mourinho ser considerado pela Fifa o melhor treinador do mundo. Um treinador histórico a todos os níveis. Nunca o mundo do futebol conheceu um homem com esta personalidade. Tem sido a maior estrela dos clubes por onde tem passado, nenhum jogador se sobrepõe ao nível natural deste grande homem. Todos os jogadores falam dele como um amigo, um grande profissional, mas para mim ele é sobretudo uma grande pessoa. Por isso, mereces um Post neste grande Blogue. Eu sei que deves estar emocionado por isso, não é fácil ser reconhecido por mim, ainda por cima logo a seguir a receberes o prémio da Fifa, mas é merecido. És um orgulhoso Português e eu sou um Português orgulhoso por aquilo que representas a todos os níveis. http://seguesoma.blogspot.com/

Não poderia de forma alguma deixar este dia passar sem deixar uma palavra de enorme agradecimento a uma pessoa muito especial nesta minha travessia por África. Vitinha de seu nome, que merece da minha parte todos os elogios e um muito obrigado por tudo. Já não está por estas terras e hoje faz a magnífica marca de 43 anos e sempre cheio de sede. Com a crise o pobre coitado não pôde passar os anos no sítio onde pretendia e teve que ir para Nova Iorque. A vida custa a todos e menos custa a quem acredita que ela é para ser vivida. Um grande abraço

Como sempre tem pautado este Blogue, mais uma vez os assuntos verdadeiramente importantes são o sangue que corre nas veias, as células que se sentem a cada pulsar, o interior que teima em se sobrepor a toda a razão. Não vos venho falar das Presidenciais que estão à porta, porque isso seria cingirmo-nos a um debate que se tem guiado pelo passado de cada candidato. E o passado pouco valor tem para o que realmente é importante, claro está falo-vos do AGORA, que tem esse bonito nome de PRESENTE e que a cada segundo é teimosamente esquecido por todos nós. Mas isto são “teorias” de um aprendiz de feiticeiro. Venho falar-vos da catástrofe que anda a assolar os meus pensamentos. Segundo o The New Yorker as bananas podem passar a ser um produto de luxo. As ditas andam a ser atacadas por um fungo que ameaça a produção mundial desta fruta. Com tanta Banana e ainda mais “Bananas” que andam por aí temo que o Correio da Manhã, um jornal que tanto prezo quando o vejo nas bancas, e só aí o teimo ver,

Bom ano para todos – queria, desde já, que isto ficasse bem claro para todos. Espero que as vossas festas tenham sido como as minhas. As minhas, claro está, foram espectaculares. Foi de uma espectacularidade que não consigo descrever em palavras. Sempre fui um optimista por natureza e isso, se calhar, transparecesse muito na minha vida. Fiquei a saber nos primeiros dias do ano que sou uma pessoa extremamente criativa, assertiva, justa e que tenho um enorme poder dentro de mim: Fui fazer uma leitura de aura e tenho tudo para vingar nesta vida. Eu sempre o achei e parece que agora alguém achou importante em me avisar da urgência desse facto. Deixemo-nos de espiritualidades porque nem todos estão acordados ou a dormir e falemos de factos concretos. O ano de 2010, se é que me podem confirmar isso, não foi um ano que se possa dizer, positivo. Fica a ideia que foi um ano de muito sofrimento e há quem diga de aprendizagem. Mas deixemo-nos de lamúrias porque as mangas têm que continuar arregaç