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Sinto-me que nem um Boi


Bem hoje acordei que nem um touro. Com uma força que sou capaz de passar o dia a ajudar o próximo. Sem pestanejar sou homenzinho para ainda trabalhar por mim e por aqueles que a vontade não lhes passeia.
É daqueles dias que as curvas parecem rectas e as rectas faço-as às curvas só para elas verem como é que é.
Sou rapaz para me por em bicos de pés e gritar aos quatro, ou mais ventos que por ali passem, e dizer que exijo paz no mundo. E já agora pedir que o calendário dos Mais não esteja correcto, porque era uma chatice o mundo acabar em 2012. Não me dava jeito porque ainda tenho o empréstimo da mesa da sala para pagar. Só termina em Fevereiro de 2013 e não quero de maneira nenhuma morrer e ficar a dever alguma coisa a alguém. Bem, mas é uma mesa! Toda em pedra e ainda por cima facilitaram-me o pagamento em 3 anos sem juros. Aproveitei a promoção e comprei as cadeiras, um móvel, um sofá em pele que faz massagens e tudo, um plasma e um sistema de som de última geração que manda um “bafo” que quase caio para trás quando ponho aquilo no máximo. É um surround Panasonic novíssimo com 1000W de potência. O meu antigo só tinha 900W e quando o meu vizinho do primeiro andar queria ouvir, já se via à rasca.
Sempre achei a saúde importante. Sou daqueles que dá realmente valor à saúde e até aos amigos.
Houve um dia, não me lembro bem qual foi, mas sei que foi lá para Março do ano passado, em que acordei com dores de barriga e um leve prurido na pele junto à garganta. Fiquei assustado. A partir de aí foi como se tivesse vindo até mim um sinal vindo de algures a dizer-me para ter mais atenção à roda dos alimentos. Agora chego a comer couves, cenouras e às vezes até beringela.
Considero o nosso corpo humano como um automóvel, que precisa da melhor gasolina para andar. Pode parecer uma analogia parva mas os Gastrónomos também o são e toda a gente lhes faz caso.
A estupidez, como em tudo na vida, também tem limites. Por isso não me ocorre mais nada digno de apontamento e resta-me desejar-vos um óptimo e excelente fim-de-semana.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

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Dedicado...

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