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Sirumba Vs playstation


Há coisas que realmente me deixam com o sangue a ferver. E uma delas é o sucesso. Que comichão pode dar o sucesso de outra pessoa a quem nada fez para o merecer?
Mas isto já são assuntos a mais de foro emocional e eu próprio qualquer dia choro a ler o que escrevo.


O que poderá trazer-me aqui hoje se não pura estupidez?
Aquela que está entranhada em mim desde os meus tempos de infância, onde eu brincava com balas perdidas em plenas ruas da Brandoa!
Acreditam em tudo vocês.
A Brandoa é dos sítios mais bonitos e pedagógicos que alguém algum dia poderia almejar.
Jogava ao espeta ou ao mundo, ao pau, à lata, à sirumba, ao garrafão, às entradas e tudo em prol do convívio e amizade. Os tempos mudam mas nem sempre para melhor. Acredito e tenho a experiência de jogar a grandes jogos para consolas ou computadores. Mas ninguém me pode tirar jogar à rabia com o Tio Manel da Barraca, podre de bêbado, a querer-nos tirar a bola. Ou o PÉPE da Brandoa a subir aos postes e apagar as lâmpadas. O homem até “bufava” das mãos.
Ou até mesmo a Sónia da Barraca, neta do tal Tio Manel, a correr pela rua abaixo com um sorriso nos lábios quando a Policia nos pergunta - mas é esta a rapariga que diz que foi violada?
São histórias como tantas outras. Mas é isto que nos distingue e nos torna todos iguais.
O meu filho, quando eu tiver a capacidade para o fazer, certamente vai ter uma adolescência a viajar em óvnis e a ir a Marte ver os bichinhos verdes com antenas. E eu a dizer-lhe para deixar as drogas quando me vier contar que o mundo é paz, harmonia e somos todos frutos do amor.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!