Há coisas que realmente me deixam com o sangue a ferver. E uma delas é o sucesso. Que comichão pode dar o sucesso de outra pessoa a quem nada fez para o merecer?
Mas isto já são assuntos a mais de foro emocional e eu próprio qualquer dia choro a ler o que escrevo.
Mas isto já são assuntos a mais de foro emocional e eu próprio qualquer dia choro a ler o que escrevo.
O que poderá trazer-me aqui hoje se não pura estupidez?
Aquela que está entranhada em mim desde os meus tempos de infância, onde eu brincava com balas perdidas em plenas ruas da Brandoa!
Acreditam em tudo vocês.
A Brandoa é dos sítios mais bonitos e pedagógicos que alguém algum dia poderia almejar.
Jogava ao espeta ou ao mundo, ao pau, à lata, à sirumba, ao garrafão, às entradas e tudo em prol do convívio e amizade. Os tempos mudam mas nem sempre para melhor. Acredito e tenho a experiência de jogar a grandes jogos para consolas ou computadores. Mas ninguém me pode tirar jogar à rabia com o Tio Manel da Barraca, podre de bêbado, a querer-nos tirar a bola. Ou o PÉPE da Brandoa a subir aos postes e apagar as lâmpadas. O homem até “bufava” das mãos.
Ou até mesmo a Sónia da Barraca, neta do tal Tio Manel, a correr pela rua abaixo com um sorriso nos lábios quando a Policia nos pergunta - mas é esta a rapariga que diz que foi violada?
São histórias como tantas outras. Mas é isto que nos distingue e nos torna todos iguais.
O meu filho, quando eu tiver a capacidade para o fazer, certamente vai ter uma adolescência a viajar em óvnis e a ir a Marte ver os bichinhos verdes com antenas. E eu a dizer-lhe para deixar as drogas quando me vier contar que o mundo é paz, harmonia e somos todos frutos do amor.
O meu filho, quando eu tiver a capacidade para o fazer, certamente vai ter uma adolescência a viajar em óvnis e a ir a Marte ver os bichinhos verdes com antenas. E eu a dizer-lhe para deixar as drogas quando me vier contar que o mundo é paz, harmonia e somos todos frutos do amor.
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