Sempre gosto de apontar o dedo, não por apontar mas só para lhes dar alguma utilidade, já que trabalhos manuais nunca foram o meu forte.
Se eu próprio tivesse a capacidade de me situar no tempo, diria que ando sempre na idade dos “PORQUÊS”. Fazer por fazer ou fazer porque “sempre” foi assim não me parece justificação para nada.
Estamos a ser cercados, obrigados a viver com dificuldades que nós próprios teimamos em criar.
Uma “velha” dizia-me para poupar, para não fazer assim, para ter calma, porque no tempo dela uma sardinha dava para 7. A mim parece-me bem que uma sardinha dê para 7. Eu felizmente sempre tive a minha sardinha. Essa nunca me fugiu porque anda sempre agarrada. Não a “sardinha” que vocês estão a pensar, mas a outra. A verdadeira “sardinha” aquela que com o “pouco” descobre finalmente aquilo que tem para descobrir.
Dizia eu para a velha que respeito tanto os mais velhos como os mais novos. São-me exactamente iguais. O que é bastante bom nos dias de hoje. Menos daqueles que brincam com a placa, nunca gostei desses velhos.
A experiência vale o que vale e quem tem a paciência para ouvir as histórias do Avô que viveu centenas de emoções e que certamente fariam falta a muita gente?
Eu não, porque já não tenho Avô. Mas se tivesse, não tinha na mesma. Gosto de histórias bem contadas, esse é o meu problema. Detesto ouvir os sofrimentos e as mágoas do passado por muito boas que elas possam ser para os meus ouvidos.
Já eu, não tenho histórias para contar, por isso é que com tantos textos que escrevo nenhum se aproxima sequer de uma história.
O cão que eu nunca tive é que contava boas histórias. As histórias que todos queriam ouvir.
Aquelas que ninguém na vida sabe contar quanto mais idealizar.
Se eu próprio tivesse a capacidade de me situar no tempo, diria que ando sempre na idade dos “PORQUÊS”. Fazer por fazer ou fazer porque “sempre” foi assim não me parece justificação para nada.
Estamos a ser cercados, obrigados a viver com dificuldades que nós próprios teimamos em criar.
Uma “velha” dizia-me para poupar, para não fazer assim, para ter calma, porque no tempo dela uma sardinha dava para 7. A mim parece-me bem que uma sardinha dê para 7. Eu felizmente sempre tive a minha sardinha. Essa nunca me fugiu porque anda sempre agarrada. Não a “sardinha” que vocês estão a pensar, mas a outra. A verdadeira “sardinha” aquela que com o “pouco” descobre finalmente aquilo que tem para descobrir.
Dizia eu para a velha que respeito tanto os mais velhos como os mais novos. São-me exactamente iguais. O que é bastante bom nos dias de hoje. Menos daqueles que brincam com a placa, nunca gostei desses velhos.
A experiência vale o que vale e quem tem a paciência para ouvir as histórias do Avô que viveu centenas de emoções e que certamente fariam falta a muita gente?
Eu não, porque já não tenho Avô. Mas se tivesse, não tinha na mesma. Gosto de histórias bem contadas, esse é o meu problema. Detesto ouvir os sofrimentos e as mágoas do passado por muito boas que elas possam ser para os meus ouvidos.
Já eu, não tenho histórias para contar, por isso é que com tantos textos que escrevo nenhum se aproxima sequer de uma história.
O cão que eu nunca tive é que contava boas histórias. As histórias que todos queriam ouvir.
Aquelas que ninguém na vida sabe contar quanto mais idealizar.
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