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Confirmas-me isto ?

Sempre gosto de apontar o dedo, não por apontar mas só para lhes dar alguma utilidade, já que trabalhos manuais nunca foram o meu forte.

Se eu próprio tivesse a capacidade de me situar no tempo, diria que ando sempre na idade dos “PORQUÊS”. Fazer por fazer ou fazer porque “sempre” foi assim não me parece justificação para nada.
Estamos a ser cercados, obrigados a viver com dificuldades que nós próprios teimamos em criar.

Uma “velha” dizia-me para poupar, para não fazer assim, para ter calma, porque no tempo dela uma sardinha dava para 7. A mim parece-me bem que uma sardinha dê para 7. Eu felizmente sempre tive a minha sardinha. Essa nunca me fugiu porque anda sempre agarrada. Não a “sardinha” que vocês estão a pensar, mas a outra. A verdadeira “sardinha” aquela que com o “pouco” descobre finalmente aquilo que tem para descobrir.
Dizia eu para a velha que respeito tanto os mais velhos como os mais novos. São-me exactamente iguais. O que é bastante bom nos dias de hoje. Menos daqueles que brincam com a placa, nunca gostei desses velhos.
A experiência vale o que vale e quem tem a paciência para ouvir as histórias do Avô que viveu centenas de emoções e que certamente fariam falta a muita gente?
Eu não, porque já não tenho Avô. Mas se tivesse, não tinha na mesma. Gosto de histórias bem contadas, esse é o meu problema. Detesto ouvir os sofrimentos e as mágoas do passado por muito boas que elas possam ser para os meus ouvidos.
Já eu, não tenho histórias para contar, por isso é que com tantos textos que escrevo nenhum se aproxima sequer de uma história.
O cão que eu nunca tive é que contava boas histórias. As histórias que todos queriam ouvir.
Aquelas que ninguém na vida sabe contar quanto mais idealizar.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!

Dedicado...

As amizades conquistam-se. Não se fazem ao sprint nem com esforços desmedidos. E eu tenho algumas amizades para conquistar. Daquelas boas… que enchem a alma, que cobrem os nossos medos como um escudo. Que não se desfazem com uma zanga, que não desaparecem por vergonha de o tempo passar. As amizades perduram, não se perdem com o tempo. As amizades não são uma absorção desmedida, uma perseguição diária, uma intensidade absurda. Amizade é poder dizer um “não” com convicção, um sim por tolice, um talvez se me apetecer. Amizade é fazer mais do que eu faço, e menos quando tiver que ser. Amizade não é o indicador apontado... ou deixar o outro amuado. Amizade não é alegria constante. Não é puro divertimento e euforia. Amizade não é uma festa, não é um encanto. Amizade é uma necessidade… é uma solidão que se apaga. Amizade é conhecimento. Amizade é uma tristeza partilhada, uma lágrima que se abafa … um sorriso nas brumas, um sopro teu! Para ti Tiago Jorge dos Santos Roseiro uma grande e eterna ...