Cada
um caiu do colo da cegonha para compreender a sua versão do que é a vida. Cada
um com o direito de ter variadíssimas pretensões ou até, legitimamente, não ter
pretensão alguma. Já sabemos que desde cedo começamos a perceber que nos
desiludimos facilmente porque, creio eu, criamos imensas expectativas. Queremos
meio mundo e passados dois minutos, já nos apetece a outra metade. Por isso, acho que
quando insistimos na tragédia, na depressão existencial, achamos que nada está bem na nossa vida e à nossa volta ninguém nos compreende, deveremos serrar uma das nossas pernas.
Provavelmente iremos esquecer todas as angústias que tínhamos e vamo-nos
concentrar única e exclusivamente na perna que perdemos. Se não resultar, o que
eu duvido, serramos um dos braços. Convém ser o braço do lado oposto à perna,
só por uma questão de equilíbrio: Nunca serrar a outra perna porque ao
pé-coxinho ainda se pode subir muitas escadas. É certo que poderá ser doloroso
no início, mas a partir daqui teremos todo um mundo novo à nossa frente.
Nota importante: Imaginando que mesmo assim os problemas existenciais persistem em voltar, não há nada melhor do que ler um bom livro de "Autoajuda".
Nota importante: Imaginando que mesmo assim os problemas existenciais persistem em voltar, não há nada melhor do que ler um bom livro de "Autoajuda".
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