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Não há paciência para textos longos!

Muito bom dia !
Realmente, os ”bons dias” de sexta-feira parecem violinos, com acordes perfeitos, nos meus ouvidos.
Não fosse eu ter chegado duas horas atrasado ao trabalho, o dia avizinhava-se sublime!
Porque é que eu cheguei atrasado ?
Estive numa reunião. Uma negociação difícil que não estava, de todo, com fim à vista.
Não me estou a armar em importante. A reunião foi com o Sr. Dr. Faludo Zumbé que só por acaso é Policia!


- Sr. Condutor faça favor de encostar na berma.
- Então diga Sr. Agente
É assim que eles gostam de ser tratados.
- Vou ter que o multar !
- Não me diga ! E eu a pensar que o Sr. Agente ia-me só dar os bons dias logo pela fresquinha!
A multa foi pelo facto de não ter feito pisca para mudar de faixa.
Aceita-se o motivo. Já vi bem piores!
O importante era a negociação que vinha a seguir.
E assim foi, começamos bem lá em cima, e posso dizer que estou um perito em baixar consideravelmente os preços.
Quando for a uma feira de Portugal, temo que os feirantes vão passar um mau bocado.
E agora, para encher um bocado” Chouriços” e porque gosto cada vez mais de textos longos, vou-vos falar de” tampas de Sanita”.
Acho que é um tema que encaixa na perfeição.
Porque, muita coisa há a dizer sobre estas meninas.
Uma tampa, que na verdade não tapa nada, não se pode chamar de tampa!
Tampa que é tampa, tapa! Não anda, como esta, a fingir que faz de alguma coisa, e depois vai-se a ver… e para que serve ?
A companheira, que lhe está agarrada, sim senhor, tapa. É uma tampa, definitivamente! Mas a esta, que anda por caminhos dúbios e se tem mantido ao longo dos séculos sem ser questionada, como é que se chama?
Não, isto devia ser caso de investigação. Que objecto é este que nos invade o nosso espaço e qual é o seu nome?
Que se assuma. Se tem vergonha do seu nome, tem o grande exemplo do Piaçaba, que coitado, já tem um trabalho, que não é nada fácil e mesmo assim sujeita-se à chacota e ao gracejo dos demais.
Foi concebida, certamente, para irritar o homem!
Vai mijar, levanta a tampa que não tapa! Acaba de mijar, se tiver mulheres em casa, tem que baixar a tampa que na boa da verdade é um rebordo parvo que, aí sim, tapa o que não precisa ser tapado porque não tem nenhum conteúdo que precise de ser guardado ou conservado!
Adoro estas diarreias cerebrais.
Como certamente os 3 leitores deste blogue desistiram a meio, já vos posso fazer uma confissão!
Fiquei bastante triste com o empate, a uma bola, da minha equipa ontem!
Merecíamos ter ganho aquele jogo.
O que vale, é que um golo fora de casa vale por dois, em caso de empate na eliminatória!
Força Marselha, até os comemos !
Já a minha segunda equipa, mostrou mais uma vez, que tem dos melhores defesas esquerdos do Mundo!
Grande Grimi… tanta bomba que anda por aí à boa vida e nenhuma te acerta!

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!