Avançar para o conteúdo principal

Abaixo as Imitações !

Olá caros e cada vez menos leitores deste Blogue.
Mais uma segunda-feira que se prevê dolorosa.
Para mim, começa com 3 ou 4 horas de sono e uma vontade tremenda de fazer o meu trabalho bem feito. Sou um perfeccionista confesso.
Depois de hoje ter entrado neste Blogue e ver o que, este dito génio, fez para aqui, dá-me vontade realmente de acabar com isto de vez.
Excluo-me desde já, com a catástrofe e a estupidez que foi para aqui feita. Sou como o Fernando pessoa, não na sua genialidade, mas na parte dos Heterónimos.
De vez em quando aparecem estas personagens ridículas que encarnam em mim, e que só me deixam envergonhado e desgostoso comigo próprio. Uma imitação rasca de uma personagem qualquer dos Gatos Fedorentos, um texto improvisado, e um parvoice que só tem que ser condenada e criticada e que nunca deveria ter sido publicada.
Peço desculpa a todos e estão no direito total, de abandonarem desde já e para sempre esta página.
Mudando de assunto e nada melhor do que falar do tempo. Hoje está calor. Muito Sol e a temperatura ronda os 30º Graus. Sei que por aí sentem frio, mas cada um tem o que merece.
Já que bati no fundo neste Blogue, já estou por tudo.
O meu Sporting parece que fez de propósito, e só para contrariar o meu Post, espetou 3 a 0 ao Everton e ontem o Porto provou, também, do veneno que todos julgariam ter sido esporádico e ao acaso.
O mundo continua com as tempestades, ciclones, tsunamis e tudo o que a Natureza ainda tem para dizer. Continuem a fazer a merda que fazem e depois chorem por a vida ser injusta.
Posso espezinhar o próximo as vezes que ele me deixar. Se ele um dia se revoltar, será que nunca vou perceber porquê?
No Correio da Manhã, mais uma notícia que deixa o Mundo a precisar de uma Arca de Noé.
Não a consigo relatar, sem dizer trinta palavrões seguidos.
Hoje ouço e descubro, o novo álbum de Samuel Uria. Agora sim, consigo sentir orgulho no nosso Povo. Um artista, um talento.



Até à próxima, com a saudade daquele que sabe, inevitavelmente, que mais videos vergonhosos virão.
Tenham medo, porque eu também não.
Este espaço é-me reservado e estou no direito de o espezinhar as vezes que quiser.
Será que ele se vai revoltar um dia ?

Comentários

  1. Samuel Úria e muito bom, sim senhor. Sugiro, caso não conheças, "Anaquim". http://www.universalmusic.pt/artist.php?id=c1b183eb4b1e845b8b9816644f0c215c

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!