Salvar gatinhos e cãezinhos está na moda e sensibiliza milhares nas redes sociais. Há partilhas de todos os tipos e para todos os gostos - O Marley precisa de um dono. O Pantufa procura uma casa. O Zeca tem o coração aberto a um novo amor.
Eu próprio choro e demoro dias a recuperar quando vejo um bombeiro a salvar um gato com uma botija de oxigénio. Fico tão sensibilizado que sou capaz de, nesse instante, sair à rua e apanhar todos os animais que veja na rua abandonados. Não faço por menos, mas eu sou um coração mole. Facilmente me comovo e dou a alma ao criador. Canis inteiros são divulgados e partilhados para que todos juntos possamos dar o nosso contributo. Que bonito. Deus está lá em cima atento a tudo isto. Ele só nos pode compensar com tamanha bondade. Olhamos para cima (céu), à espera que nos estejam a ver, mesmo que seja num pequeno gesto como uma partilha no Facebook. Sentimo-nos aconchegados por praticar o bem. E que bem, convém sublinhar. Certamente, já não vamos ser condenados ao ardente inferno. Tudo conta para camuflar o óbvio – Separamos o lixo, contribuímos para o banco alimentar contra a fome, damos esmola a um mendigo, e chegamos ao ponto de nos comovermos quando vemos um documentário em África.
A nossa evolução tem sido extraordinária. Qualquer dia ajudamos pessoas a sério. Principalmente a nós próprios quando acabarmos com esta palhaçada.
Eu próprio choro e demoro dias a recuperar quando vejo um bombeiro a salvar um gato com uma botija de oxigénio. Fico tão sensibilizado que sou capaz de, nesse instante, sair à rua e apanhar todos os animais que veja na rua abandonados. Não faço por menos, mas eu sou um coração mole. Facilmente me comovo e dou a alma ao criador. Canis inteiros são divulgados e partilhados para que todos juntos possamos dar o nosso contributo. Que bonito. Deus está lá em cima atento a tudo isto. Ele só nos pode compensar com tamanha bondade. Olhamos para cima (céu), à espera que nos estejam a ver, mesmo que seja num pequeno gesto como uma partilha no Facebook. Sentimo-nos aconchegados por praticar o bem. E que bem, convém sublinhar. Certamente, já não vamos ser condenados ao ardente inferno. Tudo conta para camuflar o óbvio – Separamos o lixo, contribuímos para o banco alimentar contra a fome, damos esmola a um mendigo, e chegamos ao ponto de nos comovermos quando vemos um documentário em África.
A nossa evolução tem sido extraordinária. Qualquer dia ajudamos pessoas a sério. Principalmente a nós próprios quando acabarmos com esta palhaçada.