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O Monge e a Lesma

As empresas dos tempos modernos, de um modo pouco subtil, fazem-nos acreditar que a experiência e as oportunidades são factores cada vez mais importantes, e determinantes, no crescimento do ser humano. De um modo, quase espiritual, evocam valores morais como base da integridade daquela instituição. Como se o dinheiro fosse um veneno que é preciso não alimentar. São generosos ao ponto de oferecerem, aos desesperados, uma ocupação diária. Como se nos tivessem a ajudar com a árdua tarefa que temos pela frente de gastar os 1440 minutos diários. A remuneração mesmo que seja ridícula, ou melhor, não compensadora pelo desempenho realizado, acaba por ser o factor menos importante. Eles estão ali para nos ajudar. São os nossos guias, os nossos mestres, os nossos monges. Como se de um mosteiro se tratasse. Ao que parece, ainda temos que agradecer por isso. Para que se perceba melhor, facemos o seguinte exercício em conjunto:
Peguemos numa lesma e coloquemos-lhe, mesmo à sua frente, a planta de que ela mais gosta. Se não encontrarem uma lesma poderão escolher qualquer outro ser hermafrodita. Não precisamos de ser rigorosos ao ponto de ter que ser uma lesma. Bem, mas atenção, não ponham a plantinha a mais de um palmo de distância para o processo não ser muito moroso. De seguida, e com calma, observem a lesma a encaminhar-se para o seu alimento favorito. Desfrutem desse lindo e maravilhoso momento antes de darem um excelente contributo ao desenvolvimento desta espécie. Quando a lesma estiver a menos de 4 ou 5 segundo de atingir o seu objectivo, façam o seguinte - Preguem-lhe uma mijadela em cima. Não precisa de ser muito demorada, não a queremos afogar ou fazer-lhe mal. Só a queremos instruir para a essência da vida, que no fundo é, estarmos vivos!

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

CURTA METRAGEM - TRAILER

Aqui fica o Trailer da próxima Curta-metragem. A estreia está para breve e somente condicionada por verbas em falta de patrocinadores. Esperemos que honrem os seus compromissos e que possamos finalizar esta Curta Metragem. Espero que gostem. http://seguesoma.blogspot.com/

Não tem outro nome, é: FUTEBOL!

Sei que é um tema que não interessa a muita gente, mas tenho que confessar: Sou um amante do futebol. E ser um amante do futebol não é só ver 22 malucos atrás de uma bola. Há muitas coisas, para além desta adjectivação, que me fascinam neste grande modalidade. Como por exemplo: - As altas pressões que aqueles atletas, com pouca experiência de vida, são sujeitos. Com estádios cheios e almas carentes de descarregar as suas energias negativas; - O estudo exaustivo e obrigatório da equipa adversária e a consequente estratégia de “batalha” que implementam para ganhar a “guerra”; - A capacidade de liderança dos treinadores que são obrigados a se desmultiplicarem, cada vez mais, para serem competentes: Líderes, amigos, conselheiros, gestores de uma imensidão de recursos humanos, estrategas, comunicadores, etc etc - A dança maravilhosa e hipnotizadora de cada equipa, para quem tem o privilégio de ver um jogo no estádio; - A euforia do golo; - A paixão, inquestionável, de um adepto; - As confer

VAMOS ABATER PESSOAS?

Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.