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De quem eu gosto, até às paredes confesso!

Já vos falei de quem gosto?
Gosto dos meus Pais, muito. Da minha Avó que morro de saudades dela. Da minha Tia Rosinha que penso muito nela. Da minha prima Filipa, do meu primo Chapas, da minha prima Carla, do Pai deles o Alberto. Da minha Tia Lucília. Do meu Tio Farias. Da minha falecida Tia Zéia. Da Natalie que será sempre a minha luz, o meu guia. Amo o meu irmão Filipe que sempre esteve lá. Gosto do meu irmão Carlos como se o meu coração batesse fora de mim. Também gosto das minhas cunhadas. Todas elas, e é difícil gostar de tanta mulher. Adoro os meus sobrinhos. Gosto dos meus Sogros... parece impossivel, mas gosto. Gosto dos meus amigos: Do Fozzy que é um coração enorme e está sempre disponível; do Gonçalo que só tem dois defeitos – é Policia e ainda por cima do Benfica; do Peter que será sempre uma pessoa que todos querem estar. O Chiquita pela disponibilidade. O Salmão um grande amigo de infância, o Nelson que é um sindicalista de primeira. O Tejo que morava no mesmo prédio. O falecido Migo que foi sem duvida o meu AMIGO de infância. Do Rato, do Pépe, do Manteigas, do Morcego, do Bits, do Noca, do Gameiro, do Xixa, do Ricardinho, do Riscas, do Hugo, da Cátia, da Susana, da Raquel, do Francisco, do Cláudio, até da Sónia, de todos eles que pararam naquele triângulo mítico. Da Catarina que é uma maluca que eu gosto muito. Do Luís que agora teve gémeas e que é dos amigos mais recentes que a química está sempre presente. Gosto da família de Angola. É estupenda. Do Vitinha, que é um Pai para mim… à sua maneira é certo, mas é um Pai. Do Saragaço e da Vera que são a animação de qualquer festa. Do Ravanelli e da Carminho que serão sempre os meus amores. O Ravanelli aquele que mais me impressionou pela sua capacidade de analisar as coisas. É muito forte nisso e também a guardar segredos. Do Brocas que é um mítico sindicalista e uma disponibilidade que eu invejo. Do Paulinho que é um verdadeiro Coirão e um amigo que me custou não ter por perto. Do Saturnino que tem um coração do tamanho do mundo e é sempre o pronto socorro da malta que precisa de ajuda. Do Primo e do Tio que deram uma genuinidade ainda maior ao grupo. Do Charrua pelas conversas que tinhas a caminho do trabalho. Do Orlando, do Tiago, do Rui, do Jailson, da Nádia por ser uma inspiração. Colegas de escola e trabalho, fui abençoado por ter conhecido o André que neste momento vive na minha casa e é igual a mim. Só que Arquitecto. Do Ricardo, do Pifas, do Puto, da Samanta, da bruxa da Marisa, do Teto, do meu grande líder Teixeirinha, da Sara, da Rita, da Rute, da Esmeralda, do Marino, do Pedro, do Gastão, do Alfredo, do Nélson… e por aí fora. Todos vocês participaram e participam na minha vida e fizeram-me ser a besta que sou hoje. Obrigado por isso!
PS: De quem não gosto a lista também é extensa, e são precisamente os mesmos. Sejamos sinceros, às vezes não há paciência!

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!