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Tudo está por escrever.


Que sufoco quando a porcaria da neblina nos ofusca o horizonte.
À parte disso reclamo a paixão pelas coisas. Quando se mete o coração naquilo que fazemos, a diferença é brutal. Pelo menos é o que dizem os entendidos.
Entendidos julgam ser aqueles que fazem horas de borla quando o patrão está presente. É de uma moralidade estar presente no trabalho, com o olhar fixo no monitor numa página da internet qualquer à espera que o chefe se lembre de ir para casa mais cedo. Quando ele está de férias e a hora de saída se avizinha já os vizinhos do lado se foram embora. Aqueles que faziam questão de espalhar papeis pela secretária antevendo a hora tardia de saída.
Que moral tenho eu para dizer isto, se sou daqueles que tem tempo para ter um Blogue?
Tudo está por escrever e cada um escreverá a sua história.
Certamente o faço quando estou no trabalho porque o meu hobbie, pela minha cara, não se parece nada com as palavras que se lêem diariamente neste espaço. Gosto mais de cerveja e carros com alta cilindrada. Esse, sempre foi o meu fascínio. As cilindradas agoniantes que revejo nos outros. As conversas de quintal que me deprimem por não as perceber. Queria tanto. Perceber o fascínio do amor pelas coisas. Não sou de maneira nenhuma o exemplo para ninguém e ninguém pode ser o meu exemplo. Não me revejo nos vossos pensamentos e é por isso que tão poucos se revêem nos meus.
Escrevo para quem?
Para uma sociedade faz de conta?
Serei eu um estúpido armado em incompreendido?
É isso, finalmente percebi. Sou isso mesmo: um convencido que pensa ter o chip certo para analisar o que me rodeia, se no fundo o que me rodeia é o real, é o verdadeiro … por muito parvo que me possa parecer.
Continuai meus amigos que a revolução é minha.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

Genialidade.

Pela primeira vez vou publicar anedotas. Três que acabei de ouvir e não podia deixar passar tão grande e requintado humor. 1ª : Estavam dois camiões em cima de uma árvore e diz um para o outro : - Foste ao Cabeleireiro ? O outro responde: - Não, pintei as unhas. 2ª : Dois crocodilos iam a voar. Um deles era verde e o outro também ia para África. 3ª e a melhor delas todas: O miúdo diz à mãe: - Ó mãe, dá-me um jogo para o computador... - Para quê? Tu já tens uma gabardine! E a partir daí, o miúdo nunca mais comeu laranjas. Bom fim de semana.