Que sufoco quando a porcaria da neblina nos ofusca o horizonte.
À parte disso reclamo a paixão pelas coisas. Quando se mete o coração naquilo que fazemos, a diferença é brutal. Pelo menos é o que dizem os entendidos.
Entendidos julgam ser aqueles que fazem horas de borla quando o patrão está presente. É de uma moralidade estar presente no trabalho, com o olhar fixo no monitor numa página da internet qualquer à espera que o chefe se lembre de ir para casa mais cedo. Quando ele está de férias e a hora de saída se avizinha já os vizinhos do lado se foram embora. Aqueles que faziam questão de espalhar papeis pela secretária antevendo a hora tardia de saída.
Que moral tenho eu para dizer isto, se sou daqueles que tem tempo para ter um Blogue?
Tudo está por escrever e cada um escreverá a sua história.
Certamente o faço quando estou no trabalho porque o meu hobbie, pela minha cara, não se parece nada com as palavras que se lêem diariamente neste espaço. Gosto mais de cerveja e carros com alta cilindrada. Esse, sempre foi o meu fascínio. As cilindradas agoniantes que revejo nos outros. As conversas de quintal que me deprimem por não as perceber. Queria tanto. Perceber o fascínio do amor pelas coisas. Não sou de maneira nenhuma o exemplo para ninguém e ninguém pode ser o meu exemplo. Não me revejo nos vossos pensamentos e é por isso que tão poucos se revêem nos meus.
Escrevo para quem?
Para uma sociedade faz de conta?
Serei eu um estúpido armado em incompreendido?
É isso, finalmente percebi. Sou isso mesmo: um convencido que pensa ter o chip certo para analisar o que me rodeia, se no fundo o que me rodeia é o real, é o verdadeiro … por muito parvo que me possa parecer.
Continuai meus amigos que a revolução é minha.
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