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Espelho meu


“Os verdadeiros apreciadores de café, bebem café sem açúcar”

Há sempre alguém que sabe realmente do que fala.
Sempre bebi café e normalmente bebo porque aprecio café, e sempre bebi com açúcar porque, lá está, normalmente sempre o apreciei com açúcar.
Não sei se posso continuar a tentar em ser um apreciador de café ou então mudo para o café com leite que é coisa para iniciados.
Um dos meus antigos chefes, assim ninguém imaginará quem seja, num destes anos que passou, disse-me que deveríamos trabalhar em equipa e falar mais uns com os outros. Disse-me que foi educado a que os erros de um colega seriam como se fossem dele e que de maneira nenhuma poderiam ser considerados como erros do departamento ou da própria pessoa.
Eu respondi que eu sempre fui educado a lixar o próximo. De maneira nenhuma me passaria pela cabeça assumir um erro que não fosse meu. Faria precisamente o contrário: espalhar pela empresa toda o erro desse meu colega.
Isto à conclusão que cada passo em falso rumo ao “sucesso” será um passo bem largo rumo a um poço sem fundo.
Há pessoas que dizem tudo o que lhes vem à cabeça. Por incrível que pareça eu também consigo dizer tudo como os malucos se for caso disso. Também há pessoas que fazem questão de serem mais “pessoas” para com a graduação que lhes aparece à frente e essas deixaram-me de interessar. Há a necessidade, e há a hipocrisia. Há o profissionalismo e há os lambe botas. Há a amizade e há quem limpe as divisas.
Também há pessoas que não toleram a falta de educação e não recuam um centímetro que seja pelos seus direitos e por aquilo que acham ser o correcto. Eu não sou assim, ainda não consigo, mas serão sempre, para toda a humanidade, uma lufada de ar fresco.

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