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Tem dificuldades?

Este espaço tem uma vertente humana muito grande. Sempre fui dado a dar de mim o máximo ao meu semelhante. E por isso, para os que são novos por aqui (sejam muito bem-vindos), damos a oportunidade de vos dar a conhecer o nosso consultório. Tratamos essencialmente de dificuldades. Sejam elas de qualquer espécie. Qualquer tipo de problemas que tenham, não se acanhem, e estejam à vontade para desabafar. O efeito se não for imediato, posso afirmar, que anda muito perto disso. Fui abençoado pelo Criador e este é um dos meus inúmeros dons. Os outros, os dons, ao longo do tempo vão-se apercebendo deles. Ontem tive o privilégio de ajudar uma paciente que necessitava de auto-estima, motivação e de encontrar o seu EU interior. Hoje, essa paciente que não tinha nada, passou a ter tudo. Graças a uma terapia única e inovadora. O segredo é simples – Estive recolhido durante 8 meses e 4 dias nas profundezas de uma terra Oriental a absorver todos os ensinamentos de uma tribo hindu. Passado esse tempo apercebi-me que não estava ali a fazer nada, se não a perder tempo, e refugiei-me numa gruta sozinho numa zona mais a Sul. Meditei, meditei, continuei a meditar e encontrei o saber que tanto procurava. Hoje sou uma espécie de Messias que é contra a desigualdade por mérito, porque o mérito acaba sempre por ser encontrado nos nossos bolsos!

Abudali Javali (cumprimento que inventei enquanto estive recolhido na gruta)

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

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A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!