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"Deixa-me da mão..."

Não fosse o medo de vos perder e era homenzinho para dizer aqui umas quantas verdades. Bem, mas espero que tenham gostado do texto das BUFAS. Eu também o li e, visto agora com alguma distância, até não cheirava assim tão mal quanto isso! Já me dizem que está a chegar o Natal, e passados 5 anos ainda me faz alguma espécie que esteja por esta altura cerca de 32º. Nunca fui grande amante do calor, confesso, sempre gostei mais do ameno. Gosto de praia mas sou incapaz de estar estendido ao sol. No máximo aguento 5 minutos até me secar. Depois disso chateio quem estiver mais à mão. Normalmente a minha frase para chatear o próximo começa sempre com “está um calor do caraças, ninguém aguenta…” Se do outro lado não obtiver resposta e imaginam que ao ignorarem-me estão garantidos por mais 5 minutos de descanso, então conhecem-me mal. Sou perito em chatear e se calhar será por isso, analisando bem as coisas, que é raríssimo alguém me convidar para um belo dia de praia. Mas não irei mudar, não consigo estar de papo para o ar e a levar com o sol na mona. Também não me consigo entreter com nada, rapidamente me farto de uma revista ou de um livro. O Sol não me deixa concentrar em nada. Poder-me-iam dizer “ é pá, então vai para a sombra…” Mas na sombra não está lá ninguém e eu detesto estar sozinho. “Então brinca com os miúdos…” e eu brinco, mas o raio dos putos fazem 30 vezes a mesma brincadeira e eu a partir da segunda vez já consigo prever o que vai acontecer e não acho tanta piada como eles. “É pá, então deixa-me da mão…” E eu deixo !

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!