A Maya ainda faz astrologia? É que hoje pressinto que os meus corpos celestes estão meio desnorteados e estão a influenciar o meu signo do zodíaco. Fora isso está tudo espectacular. Hoje acordei com aquela sensação boa de quem tem que vir trabalhar. Claro que não estou a ser irónico e levanto sempre os braços para o ar em forma de agradecimento por ter trabalho e poder ao mesmo tempo ter saúde para o efectuar com todo o amor e dedicação. E, meus Senhores, não há nada mais importante que a saúde. Quantas vezes um cocho não desejaria dar uma corrida numa bela manhã de primavera. Ou um gago que vê uma bela moça sozinha numa esplanada, e desejaria com todas as suas forças recitar um belo poema de amor. Um desdentado, já imaginaram o que sofrem estes meninos nos tempos modernos? Se quiserem ter Facebook, em 99% das fotografias, aparecem a sorrir de boca fechada e a foto de perfil, normalmente, é um animal fofinho ou então uma fotografia ao longe com os braços abertos! Olhem, os manetas por exemplo, e ninguém fala disto, quantas vezes foram obrigados a darem uma salva de cotos em vez de uma estrondosa e magnifica salva de palmas num tremendo espectáculo de arte contemporânea. Sejemos sérios e justos em relação à vida, já chega de, permanentemente, nos andarmos a queixar do mundo. Lembrem-se que ele não nos deve nada, até porque chegou cá primeiro. Imaginem, por exemplo, que tinham um derrame cerebral e andavam aí pelas ruas com a boca de lado e a espalharem baba que nem umas lesmas. Sejam positivos por amor de Deus e deixem-se de brincar com coisas sérias.
Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...
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