Isto é uma história inspiradora, cheia de despertares luminosos para os vossos corações. Desde logo a personagem principal é um coelho branco, o que por si só demonstra alguma pureza e depois teremos um burro chamado Zé, que no fundo é o vilão desta história. A história começa de trás para a frente porque não a saberia contar de outra maneira. Portanto, e para que não haja a incerteza se esta história acaba bem ou não, posso-vos dizer que o coelho morre atropelado pelo burro Zé que vinha a puxar uma carroça carregada de feno. O coelho não tinha as patas da frente, não pensem que era alguma espécie de piada. Sempre se arrastou desde que nasceu. Nasceu assim, portanto. Antes de ser atropelado pelo burro Zé, o coelho tinha inúmeras actividades sociais. Desde ajudar ovelhas vitimas da ganância humana, chegando até, e só com as patas de trás, a ajudar tartarugas velhas a atravessar o riacho. Era um coelho inspirador por assim dizer. Todos o admiravam pela sua compaixão e força de viver. Mas nem sempre foi assim, o seu pai era um retornado da caça. Tinha sido vítima de inúmeras tentativas de caçadores ávidos, motivados por um desporto tão estupido como as touradas, mas de touros esta história não contempla embora muitas vacas se possam indignar. Portanto este coelho de duas patas teve uma educação rígida, à base de muita porrada e castigos severos, o que fez com que a sua revolta perante a vida se adivinhasse traumática e profunda. Pobre coelho que ao longo da sua vida passou por inúmeros obstáculos e mesmo assim era um motivador para quem tinha tudo na vida. Prova disso, e na altura em que o seu pai andava fugido por causa dos caçadores, este pequeno ser arrastou-se durante dias para ir visitar o seu amigo preguiça que passava por uma depressão profunda. Este preguiça tinha tudo mas com o tudo que tinha não sabia viver. Como sabem por vezes o que nos acontece, embora não seja necessariamente o que desejamos, acaba por ser o melhor para a nossa evolução. E foi o que aconteceu, o coelho “agarra” o preguiça por trás e dá-lhe uma valente enrrabadela. A salvação não foi imediata mas na altura que o coelho morre atropelado já o preguiça vivia o presente sem pensar no passado e projectando sempre o futuro.
Isto é uma história inspiradora, cheia de despertares luminosos para os vossos corações. Desde logo a personagem principal é um coelho branco, o que por si só demonstra alguma pureza e depois teremos um burro chamado Zé, que no fundo é o vilão desta história. A história começa de trás para a frente porque não a saberia contar de outra maneira. Portanto, e para que não haja a incerteza se esta história acaba bem ou não, posso-vos dizer que o coelho morre atropelado pelo burro Zé que vinha a puxar uma carroça carregada de feno. O coelho não tinha as patas da frente, não pensem que era alguma espécie de piada. Sempre se arrastou desde que nasceu. Nasceu assim, portanto. Antes de ser atropelado pelo burro Zé, o coelho tinha inúmeras actividades sociais. Desde ajudar ovelhas vitimas da ganância humana, chegando até, e só com as patas de trás, a ajudar tartarugas velhas a atravessar o riacho. Era um coelho inspirador por assim dizer. Todos o admiravam pela sua compaixão e força de viver. Mas nem sempre foi assim, o seu pai era um retornado da caça. Tinha sido vítima de inúmeras tentativas de caçadores ávidos, motivados por um desporto tão estupido como as touradas, mas de touros esta história não contempla embora muitas vacas se possam indignar. Portanto este coelho de duas patas teve uma educação rígida, à base de muita porrada e castigos severos, o que fez com que a sua revolta perante a vida se adivinhasse traumática e profunda. Pobre coelho que ao longo da sua vida passou por inúmeros obstáculos e mesmo assim era um motivador para quem tinha tudo na vida. Prova disso, e na altura em que o seu pai andava fugido por causa dos caçadores, este pequeno ser arrastou-se durante dias para ir visitar o seu amigo preguiça que passava por uma depressão profunda. Este preguiça tinha tudo mas com o tudo que tinha não sabia viver. Como sabem por vezes o que nos acontece, embora não seja necessariamente o que desejamos, acaba por ser o melhor para a nossa evolução. E foi o que aconteceu, o coelho “agarra” o preguiça por trás e dá-lhe uma valente enrrabadela. A salvação não foi imediata mas na altura que o coelho morre atropelado já o preguiça vivia o presente sem pensar no passado e projectando sempre o futuro.