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Estatuto


Só se andarem cegas. Só mesmo assim é que não se apercebem da genialidade que há em mim.

Feito o desabafo, vamos ao tema de hoje. Hoje falaremos de poesia. Sei que pode parecer maçador, à primeira vista, mas vão ver que não. Se, ainda assim o acharem, ao segundo parágrafo peçam-me que pare. E eu paro.

Quem poderá escrever poesia? Será que qualquer um tem a liberdade de o fazer?
Arrisco agora e à pressa uns versos:
Nuvem carregada de simbolismo,
Que com gotas me conta o declínio,
De uma humanidade que urina em poças…

Será isto poesia? Quem poderá avaliar se este verso é de facto bom? E se eu agora disser que isto é a parte de um poema de um dos melhores poetas de sempre! Aceitarão o mesmo de maneira diferente e com outros olhos, só porque foi escrito por alguém conceituado? Chegamos a um ponto que me interessa. O estatuto. Não estaremos constantemente a julgar o valor das coisas, não pelo que elas valem, mas por tudo o que …

“PÁRA”

E eu paro…

Comentários

  1. É pá! sim senhor! Sem dúvidas.
    Já agora, obrigado pela referência numa das mensagens anteriores!

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