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Os sonhos devem ser destruídos !

Já sei nadar há alguns anos mas mesmo assim continuo a nadar mal. Isto para dizer que uma pessoa que trabalha numa profissão há muitos anos, não faz dele um expert naquilo que faz. Ou seja, dizerem-me “já ando nisto há 30 anos” é o mesmo que o meu cão ladrar 30 vezes porque quer a mesma coisa que pediu à primeira vez que ladrou. Ladrou muitas vezes sim senhor, mas não foi com a delicadeza desejada. Não é o melhor exemplo, mas ando com um trauma com o meu cão!
Não é que eu tenha alguma coisa contra as pessoas que trabalham há muitos anos. Atenção não é isso. Também não é inveja, porque se eu pudesse trabalhar meia dúzia de dias e depois pôr-me ao fresco… diria que era sem pestanejar. Mas tudo o que é demais enjoa, e a evolução perfeita passa por não mecanizarmos as nossas vidas.
Segundo os estudos que existem, e existem sempre estudos para tudo, o hábito e comodismo são defeitos que crescem acompanhados com o tempo. Imaginem que, por milagre de Deus, as vossas férias na Polinésia Francesa era forçada a prolongar-se por mais umas semanas. Até agora soa bem. Acabando essas semanas, de novo um milagre de Deus acontece e acabariam por ser obrigados a ficar mais um par de meses. Acreditando no bem, obrigatoriamente têm que aceitar o mal - Imaginem o fim deste ciclo! Seria catastrófico. Até para um mineiro apaixonado pelo trabalho debaixo da terra. Mas, e tenho de admiti-lo, faria bem para o vosso crescimento como pessoas, voltarem aos vossos postos de trabalho. Eu que já atingi os píncaros, tanto como pessoa como a nível profissional, poderia ficar mais uns bons aninhos.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Sem limites...

... a estupidez humana. PS: Boa foto para pores no Facebook !

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!