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É uma canseira


No outro dia perguntaram-me se eu era feliz. Uma pergunta interessante de se responder e que o meu lado negro se preparava para avançar. Que nem um leão, retive o gajo e respondi que sim, que sou feliz. E sou-o na verdade. Sou-o porque tenho consciência que faço o máximo para não me chatear com a vida e faço ainda mais por não dar importância ao que na verdade não é importante. Que ideologia tão gira de vida. Sinto-me, depois do que acabei de escrever, como um gatinho no colo da sua dona a fazer “ron ron”. Claro que não sou feliz sua besta. Não sou porque não é suposto ninguém o ser. Estamos cá para levar porrada e mais porrada, e quando pensamos que tudo acalmou, lá vem mais uma avalanche de porrada.

É uma canseira.
Uma maçada, ler os que os outros escrevem.
Aquilo que dizem ou pensam,
não nos move as entranhas.
Nunca moverá.
Aliás, nada o fará.
Estamos presos.
Lemos.
Nunca relemos…
e esquecemos.
Lemos…
Agora já relemos mesmo sem sabermos…
Começamos a reler, reler e a reler.
(Relemos, relemos e relemos.)
E assim será… até nos apercebermos.

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Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.