No outro dia perguntaram-me se eu era feliz. Uma pergunta interessante de se responder e que o meu lado negro se preparava para avançar. Que nem um leão, retive o gajo e respondi que sim, que sou feliz. E sou-o na verdade. Sou-o porque tenho consciência que faço o máximo para não me chatear com a vida e faço ainda mais por não dar importância ao que na verdade não é importante. Que ideologia tão gira de vida. Sinto-me, depois do que acabei de escrever, como um gatinho no colo da sua dona a fazer “ron ron”. Claro que não sou feliz sua besta. Não sou porque não é suposto ninguém o ser. Estamos cá para levar porrada e mais porrada, e quando pensamos que tudo acalmou, lá vem mais uma avalanche de porrada.
É uma canseira.
Uma maçada, ler os que os outros escrevem.
Aquilo que dizem ou pensam,
não nos move as entranhas.
Nunca moverá.
Aliás, nada o fará.
Estamos presos.
Lemos.
Nunca relemos…
e esquecemos.
Lemos…
Agora já relemos mesmo sem sabermos…
Começamos a reler, reler e a reler.
(Relemos, relemos e relemos.)
E assim será… até nos apercebermos.
Comentários
Enviar um comentário