Hoje é dia de greve geral. A CGTP e a UGT convocam mais uma enormidade da estupidez que lhes transborda aos magotes e que inevitavelmente, tudo o que sobra, alguém tem que o apanhar.
No fim, sempre acaba no mesmo - a discussão dos números para justificar um sucesso de aderência de ovelhas bem mandadas, que sempre que querem protestar o que lhes é tirado, e nunca da própria cabeça lhes virá o que é mais acertado, vêm para as ruas atrás de um pastor, Carvalho de seu nome, gritar “austeridade não, somos tratados como um cão”. Como se esta espécie de quatro patas, tivesse alguma influência na bestialidade das bestas que só com duas patas, conseguem mais feitos defeituosos, que qualquer outro ser canino, ou até um pouco maiorzito, que tenhamos conhecimento.
Sejamos, uma vez na vida, responsáveis por aquilo que nos acontece. Habituamo-nos à guerra como nunca nos iremos habituar à paz. Trocamos qualquer conflito por um sossego prometido e o nosso canto nunca será valorizado, porque para além de já ser nosso, o vizinho, que eu sei-o bem, passa a vida a olhar por cima do muro a invejar um quintal que é metade do dele.
E comparando-a ao valor deste texto, a greve, tememos todos nós que nos cansamos de olhar para elas, pelas repetidas e incessante vezes que nada de bom nos trouxeram, aguçará, ainda mais, o apetite voraz de quem nos rouba, habituados eles ao mesmo amontoado de migalhas que por estes dias teimamos em não poupá-las para quando, como nos tempos antigos, o Rei vier exigir a sua parte.
No fim, sempre acaba no mesmo - a discussão dos números para justificar um sucesso de aderência de ovelhas bem mandadas, que sempre que querem protestar o que lhes é tirado, e nunca da própria cabeça lhes virá o que é mais acertado, vêm para as ruas atrás de um pastor, Carvalho de seu nome, gritar “austeridade não, somos tratados como um cão”. Como se esta espécie de quatro patas, tivesse alguma influência na bestialidade das bestas que só com duas patas, conseguem mais feitos defeituosos, que qualquer outro ser canino, ou até um pouco maiorzito, que tenhamos conhecimento.
Sejamos, uma vez na vida, responsáveis por aquilo que nos acontece. Habituamo-nos à guerra como nunca nos iremos habituar à paz. Trocamos qualquer conflito por um sossego prometido e o nosso canto nunca será valorizado, porque para além de já ser nosso, o vizinho, que eu sei-o bem, passa a vida a olhar por cima do muro a invejar um quintal que é metade do dele.
E comparando-a ao valor deste texto, a greve, tememos todos nós que nos cansamos de olhar para elas, pelas repetidas e incessante vezes que nada de bom nos trouxeram, aguçará, ainda mais, o apetite voraz de quem nos rouba, habituados eles ao mesmo amontoado de migalhas que por estes dias teimamos em não poupá-las para quando, como nos tempos antigos, o Rei vier exigir a sua parte.
Mágnifico texto!
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