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A persistência na paciência



Na verdade, adoraria ter um discurso inspirador. Que as pessoas se revissem no que escrevo, no que digo. Que as minha letras fossem um guia numa bifurcação difícil de escolher. Aquele sentimento que temos, e que gostaríamos que fosse real: SERMOS DIFERENTES.

Quem não gostava, mesmo sentado no sofá, de fazer a diferença. Ser falado por isso: “ Você faz a diferença”
Todos os dias de manhã acordaríamos sabendo, isso mesmo, que íamos fazer a diferença.

- Felisberta, espera só um bocadinho que agora vou vestir a capa!

E as segundas pareceriam Domingos de manhã e o carvão, chocolate.
Era chamado o País das maravilhas e ninguém se atreveria de invejar o quintal do vizinho.

Pois bem, como nenhum tema vem ao acaso e o planeta é redondo, tudo bem que meio ovalizado, mas é redondo. Vou anunciar aqui, em primeira mão, e espero que estejam preparados, que a vida não é justa. Eu sei que alguns de vocês já desconfiavam disto mesmo, e uma minoria desde crianças. Mas é preciso alertar os mais distraídos. É preciso constantemente renascer das cinzas. É levar paulada no lombo, e reerguer novamente. Aí vamos nós, e tal, aos poucos a ganhar confiança e toma lá outra vez. Dizem que é uma aprendizagem. Que nem sempre conseguimos ver a sua finalidade, mas ela, a finalidade, mais tarde ou mais cedo, acaba, disfarçadamente, por nos bater à porta. Eu sei, está a ser um pouco confuso e a maioria já desistiu no primeiro parágrafo. Percebo. Mas, tal como a vida, este texto tem uma finalidade. Para os esforçados, para os que acreditam, para aqueles que lutam incessantemente, este texto chegou ao fim e poucos o sabem. As tais minorias que fazem a diferença - Por gramarem com a pastilha, por serem persistentes na paciência… e isto diz tudo : A persistência na paciência.

Boa semana e parabéns por terem chegado ao fim!

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

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Dedicado...

As amizades conquistam-se. Não se fazem ao sprint nem com esforços desmedidos. E eu tenho algumas amizades para conquistar. Daquelas boas… que enchem a alma, que cobrem os nossos medos como um escudo. Que não se desfazem com uma zanga, que não desaparecem por vergonha de o tempo passar. As amizades perduram, não se perdem com o tempo. As amizades não são uma absorção desmedida, uma perseguição diária, uma intensidade absurda. Amizade é poder dizer um “não” com convicção, um sim por tolice, um talvez se me apetecer. Amizade é fazer mais do que eu faço, e menos quando tiver que ser. Amizade não é o indicador apontado... ou deixar o outro amuado. Amizade não é alegria constante. Não é puro divertimento e euforia. Amizade não é uma festa, não é um encanto. Amizade é uma necessidade… é uma solidão que se apaga. Amizade é conhecimento. Amizade é uma tristeza partilhada, uma lágrima que se abafa … um sorriso nas brumas, um sopro teu! Para ti Tiago Jorge dos Santos Roseiro uma grande e eterna ...