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Somos Portugueses e nada mais é preciso dizer!

Andamos todos deprimidos, carrancudos, mal dispostos, amargurados e com imensas duvidas em relação ao futuro. A situação não é para menos.
Eu tenho essas dúvidas desde que me conheço. Sou um motivador pessimista. Sei que não é fácil entender, mas sou uma espécie de compressor que, de quando em vez, explode com energia, chamada ela positiva.
Não venho aqui feito “Chico esperto” revelar qualquer solução, ou dizer que não vale a pena estarmos assim. Ou ainda, dizer que temos que nos levantar do sofá e ir para as ruas mostrar a nossa indignação. Não valeria a pena, porque não somos assim.
O que vale a pena então?
Poderia sabê-lo dizer com alguma lufada de espiritualismo, mas só quero partilhar a minha alegria e orgulho em pertencer a uma nação como a nossa. Somos demasiado grandes para nos sentirmos menos do que quem quer que seja. Dizia-me um amigo, que prezo muito, e emigrante por várias nações ao longo dos últimos 20 anos, que o seu maior orgulho é, sem duvida, saber que pertence a um dos povos mais pacíficos, generosos, lutadores e aventureiros que conhece. E o conhecimento do mundo só o fez ver isso mesmo. Mas dizia-me isto, como é óbvio, sem politiquices ou qualquer outro tipo de propósito. É o que sente e é o que somos. Como é lógico a perfeição sempre andou aliada de quem quer que seja e temos muitos dedos, de verdadeiros diplomatas do fala-barato, que nos apontam defeitos que teimosamente fazemos caso. E esse é um dos nossos maiores problemas, a meu ver, claro está, quando chegam nações que nada fizeram por esta linda bola achatada nas “pontas”, chamada terra, e nos dizem o que fazer.

E aproveito para partilhar um vídeo que, já muito rodou pelo mundo cibernáutico, e que é o espelho daquilo que somos.
Somos PORTUGUESES e nada mais é preciso dizer.


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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!