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Somos Portugueses e nada mais é preciso dizer!

Andamos todos deprimidos, carrancudos, mal dispostos, amargurados e com imensas duvidas em relação ao futuro. A situação não é para menos.
Eu tenho essas dúvidas desde que me conheço. Sou um motivador pessimista. Sei que não é fácil entender, mas sou uma espécie de compressor que, de quando em vez, explode com energia, chamada ela positiva.
Não venho aqui feito “Chico esperto” revelar qualquer solução, ou dizer que não vale a pena estarmos assim. Ou ainda, dizer que temos que nos levantar do sofá e ir para as ruas mostrar a nossa indignação. Não valeria a pena, porque não somos assim.
O que vale a pena então?
Poderia sabê-lo dizer com alguma lufada de espiritualismo, mas só quero partilhar a minha alegria e orgulho em pertencer a uma nação como a nossa. Somos demasiado grandes para nos sentirmos menos do que quem quer que seja. Dizia-me um amigo, que prezo muito, e emigrante por várias nações ao longo dos últimos 20 anos, que o seu maior orgulho é, sem duvida, saber que pertence a um dos povos mais pacíficos, generosos, lutadores e aventureiros que conhece. E o conhecimento do mundo só o fez ver isso mesmo. Mas dizia-me isto, como é óbvio, sem politiquices ou qualquer outro tipo de propósito. É o que sente e é o que somos. Como é lógico a perfeição sempre andou aliada de quem quer que seja e temos muitos dedos, de verdadeiros diplomatas do fala-barato, que nos apontam defeitos que teimosamente fazemos caso. E esse é um dos nossos maiores problemas, a meu ver, claro está, quando chegam nações que nada fizeram por esta linda bola achatada nas “pontas”, chamada terra, e nos dizem o que fazer.

E aproveito para partilhar um vídeo que, já muito rodou pelo mundo cibernáutico, e que é o espelho daquilo que somos.
Somos PORTUGUESES e nada mais é preciso dizer.


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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

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Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

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