Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho.
Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho. Já quis ser tudo e mais alguma coisa e quando finalmente cheguei à conclusão que não queria ser nada, a vida obrigou-me a ser qualquer coisa. O simples facto de existir, embora seja estranho, faz com que tenhamos que assumir variadíssimos papéis. Depois há aqueles que dizem que os outros, ou determinadas pessoas, não os deixam ser quem eles verdadeiramente são. E aqui surge a inevitável pergunta: Quando somos verdadeiramente nós?
Eu se estiver com a minha mãe não me comporto da mesma maneira do que quando estou com um amigo. Se estiver com um cliente não tenho o mesmo à vontade do que quando estou com o Manuel a beber um café. Com isto não quer dizer que eu esteja a ser falso (penso eu), simplesmente estou a adaptar o meu comportamento de acordo com quem estou. Eu aceito que outras pessoas não o façam - que são sempre “puros” e o que lhes chega ao cérebro é o que sai pela boca. Venha quem vier estas pessoas estão sempre no mesmo registro. De facto, de início dá a sensação que estamos perante pessoas notáveis. Passado um tempo, não muito, o tal “notável” começa a esmorecer um bocadinho. Mas como dizem que cada tacho tem a sua tampa, embora, com pena minha, existam tampas que não vedam bem o vapor que se acumula, acredito que o equilíbrio se faça de pessoas magnificas como nós e depois aqueles que SÃO na sua essência umas bestas. Para que eles não se sintam ofendidos sugeria que na presença destes perigosos e “puros” animais fossemos um pouco o que eles gostam e estão habituados: Seres que mantêm o mesmo comportamento seja, perante um cão ou uma pessoa – busca Pantufas, busca. Isso mesmo, lindo menino, agora saia de cima do sofá.
Eu se estiver com a minha mãe não me comporto da mesma maneira do que quando estou com um amigo. Se estiver com um cliente não tenho o mesmo à vontade do que quando estou com o Manuel a beber um café. Com isto não quer dizer que eu esteja a ser falso (penso eu), simplesmente estou a adaptar o meu comportamento de acordo com quem estou. Eu aceito que outras pessoas não o façam - que são sempre “puros” e o que lhes chega ao cérebro é o que sai pela boca. Venha quem vier estas pessoas estão sempre no mesmo registro. De facto, de início dá a sensação que estamos perante pessoas notáveis. Passado um tempo, não muito, o tal “notável” começa a esmorecer um bocadinho. Mas como dizem que cada tacho tem a sua tampa, embora, com pena minha, existam tampas que não vedam bem o vapor que se acumula, acredito que o equilíbrio se faça de pessoas magnificas como nós e depois aqueles que SÃO na sua essência umas bestas. Para que eles não se sintam ofendidos sugeria que na presença destes perigosos e “puros” animais fossemos um pouco o que eles gostam e estão habituados: Seres que mantêm o mesmo comportamento seja, perante um cão ou uma pessoa – busca Pantufas, busca. Isso mesmo, lindo menino, agora saia de cima do sofá.