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IGUALMENTE UMA BESTA

Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho.


Desde pequenino sempre soube o que queria mas infelizmente a vida pôs-se no caminho. Já quis ser tudo e mais alguma coisa e quando finalmente cheguei à conclusão que não queria ser nada, a vida obrigou-me a ser qualquer coisa. O simples facto de existir, embora seja estranho, faz com que tenhamos que assumir variadíssimos papéis. Depois há aqueles que dizem que os outros, ou determinadas pessoas, não os deixam ser quem eles verdadeiramente são. E aqui surge a inevitável pergunta: Quando somos verdadeiramente nós?
Eu se estiver com a minha mãe não me comporto da mesma maneira do que quando estou com um amigo. Se estiver com um cliente não tenho o mesmo à vontade do que quando estou com o Manuel a beber um café. Com isto não quer dizer que eu esteja a ser falso (penso eu), simplesmente estou a adaptar o meu comportamento de acordo com quem estou. Eu aceito que outras pessoas não o façam - que são sempre “puros” e o que lhes chega ao cérebro é o que sai pela boca. Venha quem vier estas pessoas estão sempre no mesmo registro. De facto, de início dá a sensação que estamos perante pessoas notáveis. Passado um tempo, não muito, o tal “notável” começa a esmorecer um bocadinho. Mas como dizem que cada tacho tem a sua tampa, embora, com pena minha, existam tampas que não vedam bem o vapor que se acumula, acredito que o equilíbrio se faça de pessoas magnificas como nós e depois aqueles que SÃO na sua essência umas bestas. Para que eles não se sintam ofendidos sugeria que na presença destes perigosos e “puros” animais fossemos um pouco o que eles gostam e estão habituados: Seres que mantêm o mesmo comportamento seja, perante um cão ou uma pessoa – busca Pantufas, busca. Isso mesmo, lindo menino, agora saia de cima do sofá.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!

Dedicado...

As amizades conquistam-se. Não se fazem ao sprint nem com esforços desmedidos. E eu tenho algumas amizades para conquistar. Daquelas boas… que enchem a alma, que cobrem os nossos medos como um escudo. Que não se desfazem com uma zanga, que não desaparecem por vergonha de o tempo passar. As amizades perduram, não se perdem com o tempo. As amizades não são uma absorção desmedida, uma perseguição diária, uma intensidade absurda. Amizade é poder dizer um “não” com convicção, um sim por tolice, um talvez se me apetecer. Amizade é fazer mais do que eu faço, e menos quando tiver que ser. Amizade não é o indicador apontado... ou deixar o outro amuado. Amizade não é alegria constante. Não é puro divertimento e euforia. Amizade não é uma festa, não é um encanto. Amizade é uma necessidade… é uma solidão que se apaga. Amizade é conhecimento. Amizade é uma tristeza partilhada, uma lágrima que se abafa … um sorriso nas brumas, um sopro teu! Para ti Tiago Jorge dos Santos Roseiro uma grande e eterna ...