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Diz-me

Andamos com virtualidade a mais - Confissões numa janela de um ecrã qualquer é ,para mim, como um pau de virar tripas com desejo de cheiro a peixe podre.
Tenho alguma dificuldade em encontrar amigos de café, amigos de esquinas e de ruas ao acaso. Tenho dificuldade em entender desesperos no Facebook, frases lindas num mural qualquer ou indignações de telejornais que jorram estrume a cada segundo.
Tenho dificuldade em perceber o que nos move. Tenho dificuldade em saber o que nos apaixona. Não gosto de livros sem papel, não gosta de música sem saber quem a compôs. Não gosto de cantores afinados que não sabem o que é uma partitura. Detesto artistas da vida, mas adoro interpretações realistas. Não adivinho o que dizem sem o dizerem realmente. Não sei quem são se o não forem. Não vivo com máscara, se me deixarem.

"Já não finjo o que não consigo fingir… a minha alma já está farta."

Não ando descalço porque parece mal. Não como com as mãos porque me apontam. Não arroto, não cuspo, não grito, nem berro.
Nas costas só oiço o murmúrio do meu nome. Dizem e fazem coisas que nunca, sequer, pensei. Trocam tudo em troca de nada. Escavam e esburacam com energias vitais e para um abraço já têm vergonha. Um beijo foi dado. Um mimo foi recebido, mas tudo já foi esquecido por ser tão raro.

Não consigo ser eu, verdadeiramente, se tu não fores quem és. Por isso, se um dia te vires por aí, por favor diz-me quem eu sou.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

CURTA METRAGEM - TRAILER

Aqui fica o Trailer da próxima Curta-metragem. A estreia está para breve e somente condicionada por verbas em falta de patrocinadores. Esperemos que honrem os seus compromissos e que possamos finalizar esta Curta Metragem. Espero que gostem. http://seguesoma.blogspot.com/

Não tem outro nome, é: FUTEBOL!

Sei que é um tema que não interessa a muita gente, mas tenho que confessar: Sou um amante do futebol. E ser um amante do futebol não é só ver 22 malucos atrás de uma bola. Há muitas coisas, para além desta adjectivação, que me fascinam neste grande modalidade. Como por exemplo: - As altas pressões que aqueles atletas, com pouca experiência de vida, são sujeitos. Com estádios cheios e almas carentes de descarregar as suas energias negativas; - O estudo exaustivo e obrigatório da equipa adversária e a consequente estratégia de “batalha” que implementam para ganhar a “guerra”; - A capacidade de liderança dos treinadores que são obrigados a se desmultiplicarem, cada vez mais, para serem competentes: Líderes, amigos, conselheiros, gestores de uma imensidão de recursos humanos, estrategas, comunicadores, etc etc - A dança maravilhosa e hipnotizadora de cada equipa, para quem tem o privilégio de ver um jogo no estádio; - A euforia do golo; - A paixão, inquestionável, de um adepto; - As confer

VAMOS ABATER PESSOAS?

Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.