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Um fio sem meada !



 Para quem gosta de estudar teorias afincadamente com um grau de dificuldade elevadíssimo, deixo este estudo no ar: Porque é que as toalhas de mãos, principalmente quando são brancas, estão sempre todas sujas se é suposto elas simplesmente secarem o que já está limpo?
Sei que pode parecer parvo de inicio, mas depois de ontem ter visto no telejornal do canal 1 uma reportagem sobre um pneu que saiu disparado de um camião e foi embater num prédio, sem provocar nenhum ferimento a ninguém, achei por bem também eu ajudar ao desenvolvimento do nosso País.

Continuando a linha de interesse elevado deste texto - Já perderam alguma vez a cabeça por causa de uma instalação de uma impressora? A mim nunca me tinha acontecido até ao dia de ontem. Claro que já houve mentes brilhantes que me deram soluções que eu nunca tinha imaginado, sendo elas : Desinstala e instala outra vez a impressora, ou ainda desliga e liga o computador.
Continuo na mesma… ando desde ontem até agora e a coisa promete durar.

Burrices à parte, porque dizem que a porcaria do material tem sempre razão, tenho que vos contar a minha satisfação por ter reencontrado grande parte dos meus amigos de infância. Acredito na possibilidade de que a maioria possa ter andado escondida mesmo com esse intuito, de eu não os encontrar, mas tenho que dar aqui grande mérito em primeiro lugar ao Jorginho e de seguida ao Facebook. Pois é, este dito Jorginho lembrou-se, e bem, de criar um grupo com o nome do lugar onde todos nós crescemos e de por um rastilho com meia dúzia de pessoas que em comum tinham uma infância num lugar como a Brandoa e em particular a Parreirinha. Todos poderão se assustar com o nome de “Brandoa” mas na verdade é bonito de se ver que na generalidade todos têm imenso orgulho e, diria até, muita sorte por terem crescido num lugar assim.
Um bem-haja às tecnologias, retiro veemente as impressoras, que nos colocam mais perto de um passado que todos julgavam nunca mais reencontrá-lo.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!