Porquê continuar.
A resposta é simples, mas a razão pode ter enredos difíceis de aceitar.
O dinheiro.
Nunca fui de ter o ultimo telemóvel, o plasma super hiper mega moderno, o Ipod de ultima geração ou um carro com mais cilindros que as estrelinhas da bandeira dos Estados Unidos. O único carro que tive na vida, já com 120 mil quilómetros, foi o meu pai que me o deu. Atenção que não censuro quem pense o contrário, e a razão, certamente, não está de nenhum lado. Não quero é viver para pagar seja o que for. Não ambiciono muita coisa na vida, para além daquilo que para mim é essencial: Viver.
A delicia da experiência de ser emigrante por estas terras, já há algum tempo que desapareceu. Continuo porque acho que, para já, tenho que continuar. A alternativa “Portugal” ia arrastar-me para o desemprego. Sem dúvidas. É verdade que por aqui se ganha acima da média. É verdade que conseguimos uma condição económica confortante e que jamais o conseguiríamos em Portugal. É verdade que sou uma pessoa diferente, para melhor seguramente. Não pelo dinheiro, como é óbvio. É verdade que por muito que critique o povo Angolano e não me identifique com ele, foram eles que me fizeram ver aquilo que eu não quero ser. É verdade que brinco com “N” situações e quando releio o que escrevo, parece que estou a gozar. Mas não é a minha intenção.
É verdade que sou um privilegiado, pelas condições que tenho num País como este e por ser um emigrante rodeado de sementes da minha terra.
É verdade que já senti inveja. É verdade que já desejei mal a algumas pessoas. É verdade que já fui injusto, egoísta, presunçoso, hipócrita, idiota…
Tudo isto é verdade, mas é e será sempre com estas “pequenas” verdades que cresço como pessoa e com isso, cada vez mais me sinto bem com a vossa felicidade. Com o vosso sorriso. Com a vossa alegria.
E é com tudo isto que vos tento mostrar que a minha experiência não me eleva a qualquer patamar. Admiro cada vez mais, quem nada mais espera da vida do que uma casa no campo, família, amigos e animais para cuidar.
A resposta é simples, mas a razão pode ter enredos difíceis de aceitar.
O dinheiro.
Nunca fui de ter o ultimo telemóvel, o plasma super hiper mega moderno, o Ipod de ultima geração ou um carro com mais cilindros que as estrelinhas da bandeira dos Estados Unidos. O único carro que tive na vida, já com 120 mil quilómetros, foi o meu pai que me o deu. Atenção que não censuro quem pense o contrário, e a razão, certamente, não está de nenhum lado. Não quero é viver para pagar seja o que for. Não ambiciono muita coisa na vida, para além daquilo que para mim é essencial: Viver.
A delicia da experiência de ser emigrante por estas terras, já há algum tempo que desapareceu. Continuo porque acho que, para já, tenho que continuar. A alternativa “Portugal” ia arrastar-me para o desemprego. Sem dúvidas. É verdade que por aqui se ganha acima da média. É verdade que conseguimos uma condição económica confortante e que jamais o conseguiríamos em Portugal. É verdade que sou uma pessoa diferente, para melhor seguramente. Não pelo dinheiro, como é óbvio. É verdade que por muito que critique o povo Angolano e não me identifique com ele, foram eles que me fizeram ver aquilo que eu não quero ser. É verdade que brinco com “N” situações e quando releio o que escrevo, parece que estou a gozar. Mas não é a minha intenção.
É verdade que sou um privilegiado, pelas condições que tenho num País como este e por ser um emigrante rodeado de sementes da minha terra.
É verdade que já senti inveja. É verdade que já desejei mal a algumas pessoas. É verdade que já fui injusto, egoísta, presunçoso, hipócrita, idiota…
Tudo isto é verdade, mas é e será sempre com estas “pequenas” verdades que cresço como pessoa e com isso, cada vez mais me sinto bem com a vossa felicidade. Com o vosso sorriso. Com a vossa alegria.
E é com tudo isto que vos tento mostrar que a minha experiência não me eleva a qualquer patamar. Admiro cada vez mais, quem nada mais espera da vida do que uma casa no campo, família, amigos e animais para cuidar.
Está tudo aí! Com a devida distância geográfica e diferentes motivações pessoais, partilho da mesma opinião. Força!
ResponderEliminarObrigado e um abraço ! :D
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