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É como se fosse a primeira vez...

Como em tudo na vida a partilha é muito importante. Porque podemos fazer o melhor brilharete do mundo, mas se ninguém tiver a ver, parece-me a mim, não serve de nada.

Ir ao banco, aqui em Luanda, pode inspirar qualquer carrancudo a escrever um grande artigo sobre humor. Provavelmente já vos falei sobre este assunto, mas como eu não me lembro … é como se fosse a primeira vez.
Começo pelo inicio desta pequena aventura: Duas horas de espera é o que se avizinha para quem já passou por esta experiência. As filas conhecidas como “indianas”, aqui poderão chamar-se de “um amontoado de pessoas”. Para quem tem alguma dificuldade em visualizar que tipo de “fila” eu estou a falar, imaginem alguém que no meio de uma Praça, de repente, grita: “Ofereço um bilhete para o concerto do Tonny Carreira que já está esgotado.” É exactamente esta a fila que encontram.
A pergunta essencial a fazer é: quem é a ultima pessoa?
A resposta poderá vir do centro daquele “molho” de pessoas, e para isso é preciso não perder, neste caso, a penúltima pessoa de vista.
Todo o processo seguinte começa, com o passar do tempo, a tornar-se cada vez mais simples e consequentemente mais cómico.
O grande truque, como em muitas situações da nossa vida, é no meio do caos criares a tua própria regra, e neste caso parece-me que a “calma” será aquela que mais nos poderá ajudar.
As discussões são frequentes pelo motivo que já se adivinhava: quem está à frente de quem?

Eu posso dar uma ideia, que me parece simples e já foi testada em muitos países: Porem senhas.
Convém é que sejam numeradas.

Não sei se neste pequeno exemplo estará a resposta para qualquer perguntam que tinham em mente?
Espero que sim.


Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

É desta!

É verdade, chegou ao fim e será para todos nós um grande alívio. Este Blogue começou em Angola, pelo facto de estar longe da minha terra e pela necessidade de exprimir o que me ia na alma. Já se passaram 4 anos, nunca eu pensei que estaria cá tanto tempo, e para mim, não faz mais sentido continuar. Tudo o que começa a ser forçado é o primeiro indício de que tem que acabar. E acaba. Só me resta agradecer a todos os que gostaram de aqui estar, e agredeço também aos que não gostaram - Como na morte, a despedida deve ser sempre camuflada pelo sentimento nobre. Obrigado a todos e encontramo-nos por aí!

Sexta-feira 13

É engraçado constatar que a maioria das pessoas não é supersticiosa: “Eu não acredito nada nessas coisas” Hoje é sexta-feira 13 e foram poucas as pessoas, emigradas em Angola, que arriscaram marcar a viagem para ir de férias neste dia. Por curiosidade, ontem fiz Check in de um colega corajoso que ia viajar precisamente hoje. Todas as filas já estavam praticamente ocupadas, menos a fila 13 ! Realmente era demasiado macabro ir numa sexta-feira 13 e ainda por cima ter a coragem de marcar a viagem na fila 13. Nem uma unica pessoa tinha marcado lugar nesta fila. Como se desse azar. Tem toda a lógica. Todas as outras filas vão viajar tranquilamente, mas a 13 não vai ter descanso. Eu sinceramente também não acredito nessas coisas. Ser ou não ser sexta-feira 13 é-me completamente indiferente. Dá-me é azar, mas de resto…

OLÉ