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É como se fosse a primeira vez...

Como em tudo na vida a partilha é muito importante. Porque podemos fazer o melhor brilharete do mundo, mas se ninguém tiver a ver, parece-me a mim, não serve de nada.

Ir ao banco, aqui em Luanda, pode inspirar qualquer carrancudo a escrever um grande artigo sobre humor. Provavelmente já vos falei sobre este assunto, mas como eu não me lembro … é como se fosse a primeira vez.
Começo pelo inicio desta pequena aventura: Duas horas de espera é o que se avizinha para quem já passou por esta experiência. As filas conhecidas como “indianas”, aqui poderão chamar-se de “um amontoado de pessoas”. Para quem tem alguma dificuldade em visualizar que tipo de “fila” eu estou a falar, imaginem alguém que no meio de uma Praça, de repente, grita: “Ofereço um bilhete para o concerto do Tonny Carreira que já está esgotado.” É exactamente esta a fila que encontram.
A pergunta essencial a fazer é: quem é a ultima pessoa?
A resposta poderá vir do centro daquele “molho” de pessoas, e para isso é preciso não perder, neste caso, a penúltima pessoa de vista.
Todo o processo seguinte começa, com o passar do tempo, a tornar-se cada vez mais simples e consequentemente mais cómico.
O grande truque, como em muitas situações da nossa vida, é no meio do caos criares a tua própria regra, e neste caso parece-me que a “calma” será aquela que mais nos poderá ajudar.
As discussões são frequentes pelo motivo que já se adivinhava: quem está à frente de quem?

Eu posso dar uma ideia, que me parece simples e já foi testada em muitos países: Porem senhas.
Convém é que sejam numeradas.

Não sei se neste pequeno exemplo estará a resposta para qualquer perguntam que tinham em mente?
Espero que sim.


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