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"Até suas do bigode"


O bom humor faz maravilhas e ontem deliciei-me a ver uma pequena entrevista com o Alvim.
A entrevista foi feita ao próprio e as perguntas surgiram do grande cérebro de Carla Matadinho. Provando que dali, para além da beleza corporal, também existe um vazio enorme, o que já não é nada mau.
Aqui fica o que de melhor terá, o sortudo do homem que partilhar a vida com esta grande relíquia:
- Foi você que escreveu o livro – pergunta a Matadinho ao autor do livro.
- Olha, não fui eu… normalmente pergunto a quem passa na rua se sabe escrever, e se souber eu assino por baixo. Aliás este é o meu 21º livro e posso-lhe dizer que destes 21 só li 2! – Magnifica resposta a uma excelente pergunta. A última frase já foi inventada por mim, mas não resisti.
- E costumas ir ao ginásio? - mais uma brilhante pergunta a quem se nota uma barriguinha e que no fundo tem outras prioridades do que um abdominal bem definido.
- Então não vou! Todos os dias vou duas ou três vezes. Aliás tenho uma resistência fenomenal… - atenção a esta parte em que eu cuspi o monitor – há quem me chame o Carlos Lopes dos lençóis!

E com esta me despeço, o Carlos Lopes dos Lençóis, é qualquer coisa de fenomenal.
Como dizia um amigo meu “até suas do bigode”. Mais uma bonita expressão que não podia, de maneira nenhuma, não partilhar.
Vou de férias, é verdade, e para um emigrante ir de férias tem um gostinho ainda mais especial.
Como o texto já vai longo, não quero estar aqui a descrever o quão especial é. Mas imaginem que estão a correr no deserto e de repente, em vez de água, encontram a Carla Matadinho e ela vos pergunta:

- Está com sede?


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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

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SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!