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Domador

Hoje vagueava pela net, porque o apetite voraz que normalmente tenho para trabalhar ainda não me tinha consumido, eis se não quando me deparo com a notícia de que um domador foi atacado por leões num circo.



Uma noticia que me deixa sinceramente contente.
Gosto muito dos palhaços, sim senhor, acho-os engraçados e até aprecio os malabaristas… agora domadores de animais? um estúpido qualquer que tem um chicote e que se farta de dar porrada nos bichos para eles fazerem aquilo que lhe dá na real gana?
“Agora senta-te… e agora rebola, e depois mete-te em duas patas”
Realmente não me ocorre nada de lisonjeador ou agradável para descrever esta gente.
Achava bonito se eles conseguissem fazer isto com os filhos mas sem lhes darem porrada. Isso sim, tinha o seu valor.
Mas vocês agora poderiam dizer-me “mas se calhar gostas das touradas?”
Bom, das touradas eu gosto.
Mas só dos forcados. Esses eu admiro.
Vejo aquilo como duas equipas, na qual eu puxo sempre pela mesma, precisamente aquela que tem cornos. Se bem que houve uma vez, que cheguei a ter pena de um forcado, sentimento que normalmente não abunda no meu coração, e aí sim fiz uma forcinha para que ele conseguisse rastejar, todo ensanguentado, até ao limite da arena, para aí, nesse canto sem fuga possível, o touro lhe dar a cornada final.
Existe um argumento que eu adoro, por parte dos amantes da Tourada "se não existissem as touradas, também não existiam os touros."
Ahhh, sendo assim, vamos lá criar estes animais para lhes espetar ferros no lombo e com isto maravilhar a plateia depressiva da vida que leva.

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Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.