Avançar para o conteúdo principal

Domador

Hoje vagueava pela net, porque o apetite voraz que normalmente tenho para trabalhar ainda não me tinha consumido, eis se não quando me deparo com a notícia de que um domador foi atacado por leões num circo.



Uma noticia que me deixa sinceramente contente.
Gosto muito dos palhaços, sim senhor, acho-os engraçados e até aprecio os malabaristas… agora domadores de animais? um estúpido qualquer que tem um chicote e que se farta de dar porrada nos bichos para eles fazerem aquilo que lhe dá na real gana?
“Agora senta-te… e agora rebola, e depois mete-te em duas patas”
Realmente não me ocorre nada de lisonjeador ou agradável para descrever esta gente.
Achava bonito se eles conseguissem fazer isto com os filhos mas sem lhes darem porrada. Isso sim, tinha o seu valor.
Mas vocês agora poderiam dizer-me “mas se calhar gostas das touradas?”
Bom, das touradas eu gosto.
Mas só dos forcados. Esses eu admiro.
Vejo aquilo como duas equipas, na qual eu puxo sempre pela mesma, precisamente aquela que tem cornos. Se bem que houve uma vez, que cheguei a ter pena de um forcado, sentimento que normalmente não abunda no meu coração, e aí sim fiz uma forcinha para que ele conseguisse rastejar, todo ensanguentado, até ao limite da arena, para aí, nesse canto sem fuga possível, o touro lhe dar a cornada final.
Existe um argumento que eu adoro, por parte dos amantes da Tourada "se não existissem as touradas, também não existiam os touros."
Ahhh, sendo assim, vamos lá criar estes animais para lhes espetar ferros no lombo e com isto maravilhar a plateia depressiva da vida que leva.

Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!