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Sumo estragado

Os cidadãos Europeus marcam hoje um dia de luta histórica. Lutamos todos pelos abusos que nós próprios fizemos, mas principalmente pela máquina económica que exige sempre dinheiro mesmo que ele não provenha do rendimento normal. A malta leva porrada, sabe porque leva porrada, é roubada de todas as maneiras possíveis , mas as Democracias em que vivemos, em estilo de Ditadura, não permitem que façamos grandes revoluções e nós lá vamos pela via do protesto, e nada melhor do que as Greves Gerais. As greves funcionam na perspectiva de aglomeração de indignados, e bem, porque há muita gente que não aguenta, ou pensa que não aguenta mais, mas tem a feroz consequência, grave, de que o Estado terá que recuperar nos contribuintes o dinheiro perdido nestes dias.


Qual a solução para esta crise?

Nascem de todos os sítios, de todos os buracos, de todas as grutas, especialistas e mais especialistas que com pós-graduações, mestrados e muita estupidez vão lançando, em debates televisivos, uma espécie de pavoneamento de inteligência, utilizando floreados linguísticos que ninguém percebe e nem tem a mínima vontade de perceber.

Continua a pergunta, qual a solução para a crise ?

No parlamento os debates são fervorosos, sem nenhuma essência, mas são fervorosos – Sr. Ministro isto, Sr. Ministro aquilo e ainda Sr. Ministro aquele outro. Mas a resposta normalmente vem do povo, daquele que não enrola a língua para falar. Aquele que cospe para o microfone do jornalista quando é confrontado na rua. Esse mesmo, esse que varre a direito, não percebe nada de economia, de justiça, de leis, dessa teia que se alimenta do povo, e ainda assim dá uma verdadeira lição de como ministrar um País.

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!