Não queria generalizar esta classe, porque me parece que poderia se injusto para alguns sectores que até tenho alguma admiração, como é o caso dos Professores e alguns funcionários públicos, que o são na verdade, ou seja, que efectivamente fazem o seu trabalho. Mas o problema está na outra grande percentagem, que, para além de ser excessiva, tem regalias sobrenaturais e mesmo assim fazem greves, com injecções de veneno de sindicatos com patriotismo nulo, para reivindicar uma espécie de paraíso para os trabalhadores privados, ou seja direitos que mais ninguém tem. Não é que eu seja invejoso ao ponto de querer o quintal do vizinho, mas já cheira mal a constante vitimização desta classe que vive à custa do sector privado.
Não são de maneira nenhuma os únicos responsáveis, isto nunca poderá servir de argumento, mas fazem parte do problema e isto tem que ser resolvido. Pouco me importa se o Tio, a Mãe o Filho ou o Cunhado pagam as contas com o dinheiro que recebem por serem funcionários públicos, o problema não pode ser analisado individualmente, mas no geral é preciso por muita desta gente, efectivamente, a trabalhar. Fora do estado, como é óbvio.
Doe-me um bocado andar toda a vida pagar impostos atrás de impostos sem ter a mínima opção e com a consciência que grande parte do dinheiro que eu ganho, com o meu suor, anda nos bolsos de quem há anos se senta atrás de uma secretária, toma o lanche na pastelaria da esquina, o cafézinho pela manhã a horas de trabalho, e sai a tempo de ir buscar o filho à creche. ... eu por seu lado, e é o lado que me dói, todos os dias ando por ruas cheias de lixo, oiço um sotaque esquisito na população, e sinto o cheiro da minha terra a 7500 km de distância!
Será por opção ou culpa própria?
Se calhar é parvoíce!
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