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Qual o caminho para a felicidade ?




(Estas linhas escrevo-as em exclusivo para mim, sempre que as acharem fúteis…)


Ontem em pleno paraíso, com a água da praia morninha, um sol de bronzear os mais morenos mesmo debaixo do chapéu, uma geleira cheia de refrescantes a gosto e um carro de desconhecidos que ficou algures empanado com uma rede agarrada ao eixo da frente, houve quem “perdesse” o dia de praia para ajudar estes infortunados que queriam um dia assim, mas ficaram a meio do caminho.
A meio fiquei eu quando percebi o significado daquela ajuda: Fiquei a meio do que eu sou e do que poderíamos ser todos. Fiquei a meio da minha vergonha como pessoa e a mais de meio de orgulho por aquilo que via à minha frente.

Poderiam ser tão bonitos os contos cor-de-rosa e no entanto ouvi-los, para a maioria, nem sequer significado tem.

Estas linhas escrevo-as em exclusivo para mim: Para vincar, marcar, estampar, queimar e posteriormente me lembrar que o mundo não sou eu, tu, os meus, a minha Mãe, o meu Pai, o meu amigo de infância, o meu colega do lado ou o meu animal de estimação.
Fiquei com o copo meio cheio ou meio vazio ?
Anda sempre assim: a meio de qualquer coisa!
Que infelicidade poderemos ter nós quando damos tudo o que temos, e nos deitamos a dar mais a nós do que alguma vez damos quando fazemos exclusivamente aquilo que queremos?
Há quem se aproveite da nossa bondade?
Claro que sim e o sentimento deles está tão longe daquilo que lhes foi destinado.

Poderemos não acreditar no destino, em Deus, em qualquer coisa que nos possa guiar e manter a firmeza das boas acções, mas também não poderemos nunca acreditar no contrário, porque sabemos que está errado, porque sabemos que isso, é e será sempre o desequilíbrio total.
Nunca, mas nunca o mal dos outros poderá ser o nosso bem. E tantas vezes nos passa isso pela cabeça.
“Se ele não é feliz ao menos apazigua um pouco a minha infelicidade”

E qual é o caminho para a felicidade?

“Olhe o caminho para a felicidade, não se lhe sei dizer qual é ! mas se for como a rua do Coreto … meu Deus, aquela estrada às primeiras chuvadas, derrete que parece açúcar…”

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