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Náufrago do meu naufrágio


Andamos à deriva.
Navegamos sem rumo.
Os tempos são nebulosos, de escuridão e fazemos questão de nos lembrar disso todos os dias, a toda a hora.
A vida não é fácil. Nunca o foi.
Saúde é o que se proclama quando tudo o resto se desmorona à nossa volta.
"Quem tem mais do que precisa, quase sempre se convence, que não tem o bastante..."
Se temos saúde temos a obrigação de ter a força necessária para fazermos o que quisermos da nossa vida.
Afinal ela é nossa, não é dos nossos Pais, dos filhos ou amigos.
É inteiramente nossa.
Porra se não merecemos pelo menos tentar.
Tentei e consegui.
Tentei mas não foi desta… que alivio, que peso me saiu da alma por ter tentado.
Dêem-me novidades da vossa vida quando vêm os vossos a estagnar.
Não digam que “está tudo na mesma” e que “cá se vai andando”.
Isso é tão pouco. Tão injusto.
A vida é longa e curta quando todos os dias queremos que o tempo passe.
Vamos fazer dela uma viagem que valerá a pena.
Reclamamos sempre o mesmo.
O queixume diário é uma teia que nós próprios construímos.
Uma teia de tédio, de depressões e angústias.
Precisamos todos uns dos outros. Não o façam sozinho.
Mas tendo em atenção que estarão sempre sozinhos no vosso sofrimento nas vossas escolhas.
É disto que me tento convencer.
A mim, não a ti.
Estes pensamentos, são como espinhos compridos que todos os dias se querem afundar cada vez mais na minha carne putrefacta à espera do abutre da morte,
A vida é minha não é tua.
O máximo que te pode acontecer é sentires pena ou inveja, orgulho ou raiva.
Da tua sentes aquilo que quiseres.
E eu sinto que poderias fazer mais, bem mais.

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