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Divórcio


É um facto consumado que a mulher gosta de reclamar.
Gosta de arranjar problemas.
Quer a perfeição, mesmo não sabendo até que ponto essa perfeição não passa de uma vontade descabida em arranjar qualquer tipo de pretexto para poder apontar o dedo.
O homem é um desarrumado, é um “deixa andar”.
Amanhã logo se vê e se não tiver tempo fica para a semana.
Viver na “lixeira” pode ser, desde que esteja no plano inclinado. Aquele plano em que a cabeça baba a almofada.
O dividir tarefas é um facto que a maioria dos homens custa a aceitar. Mas não há volta a dar: A mulher não tem a alcunha de “mãe” por muito que nos pareça estranho.
Todas as tarefas domésticas não podem, por isso, ficar para a mulher.
E se ficarem, convém que essa mulher seja a empregada, porque se não o vosso relacionamento tem um prazo de validade. Digamos que: se o “empacotamento” for hoje, depois de amanhã já está estragado.
Ainda existem os Machos: esses heróis de colans que fogem da vida numa toca/tasca de uma esquina qualquer.
As Submissas estão cada vez mais em extinção: esse “animal” meigo, obediente e que têm a característica fantástica de mesmo estando presa por arames nos mostra sempre um sorriso.
Divórcio passou a ser, normalmente, a evolução ou estagnação de uma destas mentalidades.
Já nenhuma mulher se sacrifica em prol de uma pseudo-família.
Já não existe o medo do que os vizinhos possam pensar.
Já não admitem levar porrada por o jantar não estar na mesa ou por o Benfica perder.
Os tempos são outros.
A vida passou a ser de todos.
Mas até que ponto não se tornarão insuportáveis?
Até que ponto perceberão que o homem que têm na vossa vida, mesmo que seja meigo, amigo, companheiro, continuará sempre a gostar do plano inclinado?
Certamente, no mesmo ponto em que temos que perceber aquilo que vos vai na cabeça. Perceber aquilo que nem vós próprias percebem.
Que enigma tão estimulante.

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