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Divórcio


É um facto consumado que a mulher gosta de reclamar.
Gosta de arranjar problemas.
Quer a perfeição, mesmo não sabendo até que ponto essa perfeição não passa de uma vontade descabida em arranjar qualquer tipo de pretexto para poder apontar o dedo.
O homem é um desarrumado, é um “deixa andar”.
Amanhã logo se vê e se não tiver tempo fica para a semana.
Viver na “lixeira” pode ser, desde que esteja no plano inclinado. Aquele plano em que a cabeça baba a almofada.
O dividir tarefas é um facto que a maioria dos homens custa a aceitar. Mas não há volta a dar: A mulher não tem a alcunha de “mãe” por muito que nos pareça estranho.
Todas as tarefas domésticas não podem, por isso, ficar para a mulher.
E se ficarem, convém que essa mulher seja a empregada, porque se não o vosso relacionamento tem um prazo de validade. Digamos que: se o “empacotamento” for hoje, depois de amanhã já está estragado.
Ainda existem os Machos: esses heróis de colans que fogem da vida numa toca/tasca de uma esquina qualquer.
As Submissas estão cada vez mais em extinção: esse “animal” meigo, obediente e que têm a característica fantástica de mesmo estando presa por arames nos mostra sempre um sorriso.
Divórcio passou a ser, normalmente, a evolução ou estagnação de uma destas mentalidades.
Já nenhuma mulher se sacrifica em prol de uma pseudo-família.
Já não existe o medo do que os vizinhos possam pensar.
Já não admitem levar porrada por o jantar não estar na mesa ou por o Benfica perder.
Os tempos são outros.
A vida passou a ser de todos.
Mas até que ponto não se tornarão insuportáveis?
Até que ponto perceberão que o homem que têm na vossa vida, mesmo que seja meigo, amigo, companheiro, continuará sempre a gostar do plano inclinado?
Certamente, no mesmo ponto em que temos que perceber aquilo que vos vai na cabeça. Perceber aquilo que nem vós próprias percebem.
Que enigma tão estimulante.

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Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.