Não me considero uma pessoa simpática por natureza.
A conversa de ocasião que tantas vezes é necessária para quebrar o gelo, nunca foi o meu forte.
Lembro-me de como se fosse hoje no dia em que conheci a minha querida sogra, não é ironia, somos como unha e carne.
Nesse dia a Dª Lurdes tinha dentista e enquanto esperava na sala de espera pela sua vez, lia uma revista para passar o tempo.
Entro eu: forte, espadaúdo, com grande personalidade e avanço com toda a confiança.
Cumprimento a minha Sogra e os momentos que se seguiram foram, para ser honesto, deploráveis.
- Então veio ao dentista? – pergunto eu.
Numa sala de espera para um dentista, não era de prever outra coisa, se não, ir precisamente ao dentista. Ali não vendem couves nem tão pouco têm uma máquina de tabaco.
Foi este o pensamento que me veio à cabeça e desato-me a rir.
Daquelas vezes em que começamos a rir compulsivamente e não conseguimos parar.
Enquanto mais me tentava controlar, com mais força vinha o pensamento daquela pergunta sem cabimento.
Tive que sair da sala com lágrimas nos olhos e com toda a gente a olhar para mim.
Como não sou pessoa para deixar a minha imagem numa situação daquelas, respiro fundo, fumo um cigarro e volto para me redimir de tal cenário.
À primeira tentativa de abrir a boca…
A conversa de ocasião que tantas vezes é necessária para quebrar o gelo, nunca foi o meu forte.
Lembro-me de como se fosse hoje no dia em que conheci a minha querida sogra, não é ironia, somos como unha e carne.
Nesse dia a Dª Lurdes tinha dentista e enquanto esperava na sala de espera pela sua vez, lia uma revista para passar o tempo.
Entro eu: forte, espadaúdo, com grande personalidade e avanço com toda a confiança.
Cumprimento a minha Sogra e os momentos que se seguiram foram, para ser honesto, deploráveis.
- Então veio ao dentista? – pergunto eu.
Numa sala de espera para um dentista, não era de prever outra coisa, se não, ir precisamente ao dentista. Ali não vendem couves nem tão pouco têm uma máquina de tabaco.
Foi este o pensamento que me veio à cabeça e desato-me a rir.
Daquelas vezes em que começamos a rir compulsivamente e não conseguimos parar.
Enquanto mais me tentava controlar, com mais força vinha o pensamento daquela pergunta sem cabimento.
Tive que sair da sala com lágrimas nos olhos e com toda a gente a olhar para mim.
Como não sou pessoa para deixar a minha imagem numa situação daquelas, respiro fundo, fumo um cigarro e volto para me redimir de tal cenário.
À primeira tentativa de abrir a boca…
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