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Na roça

Noticia de ultima hora, e espero que estejam preparados para isto: Está confirmado que todos nós vamos falecer!


Uns mais cedo que outros, é certo, mas todos vamos “bater as botas”!

O que é que isto me leva a crer? Leva-me a crer, lá está, que se calhar não valerá a pena o ódio, que cresce a cada dia pelo meu vizinho, só porque ele, dia sim, dia não, me acorda às 5 da manhã, porque se lembra de lavar o carro com o seu magnifico cantante perto do limite máximo da surdez. Só espero, e nada mais do que isto, que na mente de quem define que já está na hora de subir aos céus e descer à terra, que este menino seja um dos felizes contemplados por a espera não ser longa. Não é um julgamento, é só uma vontade como tantas outras.

Para desanuviar um bocado, posso dizer que fui a São Tomé. Gostei muito. A companhia era quase perfeita, faltando só quem me fazia falta. E são alguns, aqueles que realmente sinto falta. Mas, não vos estou a informar só para me pavonear, mas porque achei engraçado o Aeroporto estar fechado no dia que eu estava para regressar. Adoro quando as coisas funcionam!

Estivemos com o João Carlos, o homem do programa de culinária da “Roça com os Tacho”, e ele para além de ser simpatiquíssimo e de fazer maravilhosos pratos, mandou-vos cumprimentos. Mesmo não imaginando quem possam ser. São assim as pessoas de bem com a vida, desejam o melhor para todos. Mas o João tem o privilégio de ter o restaurante inserido num verdadeiro paraíso. Daqueles sítios que dá vontade continuar alí o resto das nossas vidas, não fazemos por menos. O que é chato, e parece de prepósito, neste País as redes mal funcionam. Ou seja a internet é uma miragem o que nos obriga a voltar há uns anos atrás. Para nós, malta dos anos 70 e 80, percebemos perfeitamente e até temos saudades. Agora a juventude que nos acompanhou nesta viagem, não percebe nem aceita um mundo sem internet. Mas o Facebook, milagrosamente, aguentou sem as nossas novidades e todos ficamos frustradíssimos quando percebemos isso... Como é possível quando damos tudo a uma página e esta, como se nada fosse continua alí impávida e serena!

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!