Era a Ritinha. Pobre menina sempre afoita para uma brincadeirinha. Num descuidado traje de tecido amarelo lá ia ela de cabelos sebosos ao vento como se o mundo lhe devesse esse ar!
“Lá vai a puta!” diziam os ressabiados com as mulheres gordas e enfadadas em casa.
A Ritinha continuava, sempre com as suas brincadeirinhas. Não tinha amigos porque ninguém saberia ou conseguiria sê-lo na verdade – Os homens porque as hormonas lhe tolhiam o cérebro e as mulheres por serem, como sempre, invejosas ao ponto de quererem sempre destruir a beleza alheia que nunca lhes bateu à porta!
Ela sabia disso, a Ritinha, a sua consciência sempre foi o seu maior tesouro. Não se importava porque sabia que a todos está destinado o que é seu. Parece vago mas ela sabia o seu caminho.
“O meu caminho faço-o caminhando” dizia a menina, com aspecto frágil, mas com uma segurança digna de uma forca impiedosa.
Todos viviam, naquela aldeia, como se a vida lhes devesse tudo. Não faziam metade do que ela sempre fez por eles.
A Ritinha continuava a passar. Passaria quantas as vezes que fossem precisas. Mas tudo tem um fim, e o fim chegou como um grotesco destino. Ninguém mais viu a bela menina. Mesmo que procurassem, nada mais havia a saber.
Para onde foi? Que será feito da criatura?
Eu digo-vos em segredo que todos daquela aldeia, sem excepção, no seu íntimo queriam um desfecho trágico para assim apaziguarem as suas podres e pobres vidas. A menina apareceu mais tarde como nunca imaginariam que fosse possível. Sempre estivera ali perto deles. A noticia rasgou a aldeia que nem um raio enfurecido “ Está morta, está morta…”
Até houve lágrimas. Imaginem!
A tristeza humana no seu esplendor!
“Lá vai a puta!” diziam os ressabiados com as mulheres gordas e enfadadas em casa.
A Ritinha continuava, sempre com as suas brincadeirinhas. Não tinha amigos porque ninguém saberia ou conseguiria sê-lo na verdade – Os homens porque as hormonas lhe tolhiam o cérebro e as mulheres por serem, como sempre, invejosas ao ponto de quererem sempre destruir a beleza alheia que nunca lhes bateu à porta!
Ela sabia disso, a Ritinha, a sua consciência sempre foi o seu maior tesouro. Não se importava porque sabia que a todos está destinado o que é seu. Parece vago mas ela sabia o seu caminho.
“O meu caminho faço-o caminhando” dizia a menina, com aspecto frágil, mas com uma segurança digna de uma forca impiedosa.
Todos viviam, naquela aldeia, como se a vida lhes devesse tudo. Não faziam metade do que ela sempre fez por eles.
A Ritinha continuava a passar. Passaria quantas as vezes que fossem precisas. Mas tudo tem um fim, e o fim chegou como um grotesco destino. Ninguém mais viu a bela menina. Mesmo que procurassem, nada mais havia a saber.
Para onde foi? Que será feito da criatura?
Eu digo-vos em segredo que todos daquela aldeia, sem excepção, no seu íntimo queriam um desfecho trágico para assim apaziguarem as suas podres e pobres vidas. A menina apareceu mais tarde como nunca imaginariam que fosse possível. Sempre estivera ali perto deles. A noticia rasgou a aldeia que nem um raio enfurecido “ Está morta, está morta…”
Até houve lágrimas. Imaginem!
A tristeza humana no seu esplendor!