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Vamos matar o 2011

Meus grandes amigos, estamos a chegar às festividades mais apetecidas de todo o ano, pelo menos para mim, e em jeito de despedida deste ano de 2011 queria, previamente, antes de agradecer a quem quer que seja, dizer que estou profundamente embasbacado com o insólito sentimento de grandeza, de quem não passa de um abutre que fica à espera que os outros apodreçam para depois poderem ir bicar o seu bocadinho, e ao mesmo tempo com uma capa, que pensam eles ser miraculosa, afagam as costas, com uma ternura pestilenta, a alma já em fase de decomposição. Isto merece, para além de uma grande salva, não de palmas, mas de barrotes nas costas, uma espécie de travesseiro com picos para nos certificarmos, que estas bestas, não dormem com a consciência tranquila.

Feito o desabafo em espécie de código que eu espero que alguém descodifique, agora sim, vêm os agradecimentos:
Agradeço a todos, sem excluir ninguém, como uma espécie de Pai que por bom senso e inteligência não elege nenhum dos filhos, mas não posso deixar de ficar boquiaberto com quem segue este espaço que se resume cada vez mais a um amontoado de letras que tentam entre si, de alguma forma ou de forma nenhuma, se tornarem em qualquer coisa positiva e com graça. No fundo o que quero dizer é que não é fácil, para ninguém, perder tempo com o que os outros dizem.

O meu desejo, para além da PAZ MUNDIAL, é que tenham junto dos vossos, que são esses que realmente contam, um excelente Natal, mesmo que seja com poucas prendas, e que entrem com o pé direito, se isso for sinónimo de algum tipo de sorte, e com a toda a convicção no novo ano de 2012.

Boas Festas.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!

Dedicado...

As amizades conquistam-se. Não se fazem ao sprint nem com esforços desmedidos. E eu tenho algumas amizades para conquistar. Daquelas boas… que enchem a alma, que cobrem os nossos medos como um escudo. Que não se desfazem com uma zanga, que não desaparecem por vergonha de o tempo passar. As amizades perduram, não se perdem com o tempo. As amizades não são uma absorção desmedida, uma perseguição diária, uma intensidade absurda. Amizade é poder dizer um “não” com convicção, um sim por tolice, um talvez se me apetecer. Amizade é fazer mais do que eu faço, e menos quando tiver que ser. Amizade não é o indicador apontado... ou deixar o outro amuado. Amizade não é alegria constante. Não é puro divertimento e euforia. Amizade não é uma festa, não é um encanto. Amizade é uma necessidade… é uma solidão que se apaga. Amizade é conhecimento. Amizade é uma tristeza partilhada, uma lágrima que se abafa … um sorriso nas brumas, um sopro teu! Para ti Tiago Jorge dos Santos Roseiro uma grande e eterna ...