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Ponto final




A morte é uma coisa muito cruel e que todos a tememos com maior ou menor intensidade. E embora nunca tenha aqui abordado o tema religião ou a crença em Deus, acho que tudo gira à volta da “morte”.
A “nossa” vida necessita de ser compensada com esta crença. Seria, de todo, inglório e penoso não existir mais nada para além desta passagem. Depois de morrer, ir para o sítio de onde vim, ou seja, lugar nenhum, é assustador. A necessidade monstruosa de acreditar é grande por parte de todos os seres humanos. Ninguém quer levar uma vida sem sentido, ora vejamos: Era uma óptima pessoa, morreu; Era uma péssima pessoa, morreu também; Criou uma enorme fortuna, morreu; Levou uma vida de enorme crescimento pessoal e cultural e não é que sucumbiu!

Resumirmos a vida a uma curta passagem sem o julgamento final poderia ser caótico e fatal. Por sermos os únicos que rimos, choramos, sentimos, sabemos e temos a consciência de como a “roda gira”, precisamos por isso de um colchão, de uma almofada, de qualquer coisa que nos apare a ultima queda.
Já muito se debateu sobre este tema, com maior ou menor razão, e na maioria das vezes com o receio de não se aceitar o horror do “ponto final”.

Felizmente a vida me tem brindado, por enquanto, com a protecção de manter os meus entes mais queridos junto de mim. Sou um felizardo e um menino que não sabe o que são as amarguras da vida. Sem dúvida que sim e sou muito grato por isso. Mas o “até quando” apavora-me. Lá está a mariquice de quem não sabe o que é a vida.
A conclusão é-me difícil neste caso, e por isso…

Comentários

  1. Algo que tem tudo a ver com este post!

    Já repararam que se trocarmos o ponto preto da imagem por um ponto vermelho obtemos a bandeira nacional do Japão?

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  2. Nem a propósito: Esta noite acordei sobressaltada com um pesadelo ao estilo deste teu post!
    Num cenário com vários pontos finais, tentava escapar arrastando ao colo o meu primogénito tentando poupá-lo á realidade que alí existia e ainda para mais, incluindo também 1 dos seus seres mais keridos.... Urf!
    Demorei uns bons 3 quartos de hora a voltar a adormecer e quando acordei de novo ainda estava angustiada!
    Face á nossa pequenez (somos mesmos pontos, ainda antes de sermos finais!), acho que mais importante do que "até quando?" é irmos pensando e agindo em conformidade para deixarmos pouco por dizer e mostrar e brindar aqueles que queremos com a nossa presença e amor.
    Beijo.
    Sofia X.

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