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Bons e velhos tempos!

Porra queimei-me!
Agora que vos escrevo neste papel de papiro onde o sonho alcança a liberdade, ou comanda a vida, onde a juventude se realça na escravidão dos velhos tempos. Ajoelhai-vos perante um Rei tonto que vos canta serenatas bolorentas enquanto degusta, já bêbado, o néctar dos Deuses:

- Sois pobre porque a inteligência que me sobra, não vos alcança os instintos – Canta a Coroa cheia de diamantes.

- O sorriso não te levará a lado nenhum. O ar sério que te ponho simboliza respeito, credibilidade. – Revigora de novo

- Mas Majestade, a vontade de quem não pode, não é a mesma de quem não sabe. Se vós soubésseis o que tendes que fazer, jamais existiria tanta angústia e medo. – Corajosa Harpa que tilinta.

- Decapitação, por essa verdade – Manda quem pode.

Fim.

Comentários

  1. permite-me reconhecer o valor literário, e o meu orgulho, enaltecendo as linhas inteligentes que conseguem apontar dedo sem um único adjectivo, ao mais pobre dos homens, aquele que vive imerso na ilusão da luxúria. MT BOM!!

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