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Não leiam ...

Sempre gostei de ter os pés de molho. Acho que é uma espécie de equilíbrio para quem gosta de balançar. Fico na dúvida, se um dia tiver que escolher, entre o bom e o muito bom. Sempre me considerei uma pessoa mediana, e a espectacularidade, normalmente, deixo para quem a merece.

As indirectas, como lhe chamam, nunca foram o meu forte. Por isso, não tentem encontrar em entrelinhas nada do que as próprias vos dizem.

Um bocado confuso este texto, confesso, mas acabei de aprofundar o meu conhecimento sobre o Orçamento de Estado para 2012. Aprofundei só por questões pessoais. Sempre gostei de saber de que forma me estão a roubar, e não venho aqui acrescentar mais nada, se não: Cuidado com as revoluções de café que os mentecaptos tentam impingir. Porque me parece que, constantemente, estão a culpar extraterrestres do que nos está a acontecer. Eles, os políticos, são ladrões, sim senhor, mas são o reflexo da nossa própria sociedade. Constantemente vejo noticias ridículas, do tipo - Filas para compra o novíssimo Ipod – ou – Férias pagas a crédito… - e por aí fora. Todos nós gastámos mais do que podíamos ou devíamos e chegou a hora do “estabefe” bem dado. Claro que é complicado e continuam a existir muitas injustiças, mas muitos de nós vamos acordar. Eu próprio, que ando num patamar bem abaixo do comum mortal, caio constantemente no ridículo de me queixar da “unha encravada”.
Ainda tenho que descer mais fundo no túnel para dar valor à superfície!

PS: Realmente, às vezes saio-me com cada frase …

Eu tentei avisar no título deste "post".

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!