Avançar para o conteúdo principal

Nas arenas é que se vêem os touros!




Nas arenas é que se vêem os touros e eu vejo muita gente a mandar boquinhas sem fazer a mínima ideia do que é ser forcado. Mas isto é só uma indirecta para meninos sabichões.

Bem, adiante. Em Luanda, cidade mais cara do mundo e com o nível de desenvolvimento equiparado ao bairro onde nasci, existe uma grande vantagem para os comas alcoólicos. E qual é ?
Podem conduzir e serem apanhados pela polícia que não há problema nenhum.
A polícia não possui qualquer tipo de ferramenta que faça o controlo da taxa de álcool.
No fundo, basta um pequeno debate entre quem foi apanhado e a polícia, para se resolver o problema:

- Você está bêbado !
- Não estou senhor agente!
- Olhe que está !
- Nem uma pinga de álcool eu bebi.
- Mas você arrasta as palavra e não se consegue manter de pé !
- Senhor agente eu desde pequeno que tenho este problema, nasci assim. Ainda me lembro quando nem uma palavra dizia e andava de gatas, tinha cerca de 2 anos. E já muito eu melhorei.

No fundo é preciso é ter imaginação.
Isto parece bonito, para quem gosta de beber e sair à noite. Mas, e não querendo ser dramático, os acidentes acontecem. E segundo alguns estudos, de quem não tem nada que fazer, dizem que 20 imperiais e 3 whiskies já ofusca bastante a vista.
Digo isto só para alertar a recente preocupação do Governo, que não percebe a alta taxa de mortalidade nas ruas de Luanda.
Não sei se ajuda, mas fumar erva também pode complicar um bocado as coisas: Conduzir com os olhos fechados dizem que não faz nada bem.
Juntando isto tudo a um povo que tem como traço principal, na sua personalidade, um grande civismo… pode-se dizer que é uma mistura explosiva.

Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!