Avançar para o conteúdo principal

Curta Metragem



Só tenho uma condição cada vez que quero comprar um telemóvel. Ser rijo. Simplesmente isto. Que aguente umas valentes pancadas sem se estragar. Tenho um amigo meu que o telemóvel dele tem tudo e mais alguma coisa, do que se possa imaginar, e também dava para telefonar. Digo que dava, porque o microfone, ao que parece, pifou e agora o “tudo” que o telemóvel tem, parece que não serve para nada. Insólito.

Mais uma vez o Porto ganha a taça UEFA, que agora tem um novo nome, e ao que se ouve das más-línguas, consegue ganhar com telemóveis bem mais baratos do que os dos adversários. É certo que nem tudo é fruto da excelente gestão do Senhor Jorge Nuno Pinto da Costa, segundo fontes seguras. Não nos podemos esquecer, embora a nossa justiça o esqueça constantemente, que também é fruto da muita fruta fresca que continua a circular pelas mercearias nucleares do nosso futebol. Mas isso são pormenores pouco significativos para quem realmente ganha e maçadores para quem sofre as consequências.
Mas as democracias, assim como as religiões, não são perfeitas pelo simples motivo de ter o “dedo” do homem. Temos esse dom.

Não se excluam as mulheres destes cenários catastróficos, porque as únicas duas colegas que trabalham na empresa XYZ, assim como de outra empresa qualquer, esgatanham-se para ver qual das duas consegue adjectivar a outra com mais nomes de animais. Não chegou a ganhar nenhuma delas porque a mente brilhante que as juntou, também teve a excelente ideia de as separar.
Um debate no parlamento só com mulheres devia ser qualquer coisa de bombástico.
Falando em bombástico, já está em produção a próxima e ultima Curta-metragem, deste pequeno e humilde espaço. Não vai fugir do nível das outras, pelo que a desgraça e estupidez estão garantidas.
Um bem-haja para todos vocês e saudinha para todos excepto para o Marcolino, porque é hipocondríaco.

Comentários

TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

Todos sabemos que temos que andar com as calças folgadinhas caso seja preciso arregaçar à pressa. Ninguém tem dúvidas disso. O último programa “Prós e Contras” gravado em Angola foi um exemplo, diria escandaloso, disso mesmo. Foi degradante para a história da nossa nação as figuras que tivemos que fazer. Pelo menos eu, ainda tenho orgulho de dizer que sou Português e não queria de maneira nenhuma deixar de o ter. O jornalista Rosa Mendes que tentou mostrar a vergonha de uma nação, tornou o caso mais vergonhoso ainda por ESTE motivo! Mas nada como histórias pessoais, também elas vergonhosas, para apaziguar a alma dos inconformados - Já me tinha acontecido, tentar salvar alguém de morrer afogado. A primeira vez e única, até este fim-de-semana que passou, foi no Gerês quando a dois metros da margem do rio o meu amigo de alcunha “Salmão”(de certeza que não foi pelos dotes de nadador que lhe puseram a alcunha, porque estes meninos nadam contra a corrente como ninguém) começa a esbracejar ...

SER DIFERENTE CUSTA E NÃO É POR TER A MANIA

Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

Mulheres

Os homens não se medem aos palmos, já as mulheres ninguém tem ideia de como é que se podem medir. Todos sabemos as enormes habilidades que têm para encontrar uma boa discussão num pacote que ficou meio aberto, ou uma gaveta que ficou mal fechada. Temos essa noção e lutamos constantemente por uma perfeição completamente utópica. Pela história da humanidade comprova-se que muitos desistiram a meio. Mas só para ganhar fôlego, voltaram sempre a tentar, são poucos aqueles que não meteram, de novo, a cabeça no cepo. Continuaremos sempre a insistir e há heróis que conseguem uma vida inteirinha partilhada com o furacão feminino. São raros os casos em que assumem uma vida sem justificações - fazer exactamente aquilo que lhes apetece, chamada uma vida livre, uma vida de sonho. A pergunta parece ser simples “porquê?” Será que existe uma resposta coerente? Uma das justificações pode ser o facto de o ser humano ter um instinto masoquista. Mas penso que o caminho não será por aí. Todos sabem...

A senhora que corria!

Corria a Senhora, e diga-se, com uma pressa como nunca a vi, quando uma das botas lhe salta. Voltará atrás? Será a pressa tão importante para mesmo assim continuar sem se preocupar com mais nada? … a senhora voltou mesmo atrás! Sentou-se no banco do jardim mais próximo e, com uma calma inesperada, descalça a outra bota e de dentro da mala puxa de um caixa que continha uvas podres! Indignada joga tudo para o lixo e volta a correr desalmadamente … Não viu que atravessara uma estrada muito movimentada. Foi tolhida por um camião! Pobre coitada. Todos lhe juravam um futuro risonho!