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Crónicas de um treinador de sofá - 2

Encanta-me a forma desportiva, como nós os Portugueses encaramos o futebol.
O derby deste fim de semana é um hino ao Fair Play e aos bons costumes Portugueses.
As raízes do nosso 1º Rei de Portugal, foram bem evidenciadas: Vamos todos andar à porrada.
O líder dos Super Dragões portou-se, lá está, como um verdadeiro líder, mas de um canil de Pitt Bulls famintos por ver sangue “ é pá, vai ser muito difícil conter os elementos da claque, vou tentar, mas aviso desde já que vai ser difícil”
Com um discurso destes, de verdadeira inteligência e vincada posição de manter a calma, qualquer cérebro mirrado estaria disposto a utilizar os neurónios do bicep para seguir a linha de raciocínio deste grande homem.

O autocarro do Benfica é apedrejado, assim como o carro da Policia que o escoltava, à chegada ao estádio do Dragão.
A Policia, interrogada sobre esta situação, faz este brilhante depoimento:



http://seguesoma.blogspot.com/

O Sr. Agente, está em condições de garantir que o autocarro não foi apedrejado.
Fenomenal.

Os mais optimistas, lembram a liga Inglesa como exemplo. O ano passado o Chelsea, no último jogo do campeonato, recebe em casa o já conhecido campeão Manchester United, e fez um corredor para felicitar a entrada da equipa Campeã.
Já estou a imaginar o Bruno Alves, com o pé em riste, a felicitar o primeiro jogador da equipa do Benfica a entrar em Campo.

No fim do jogo, houve quem disse-se que se calhar foi melhor assim.
Poderiam haver mortos, caso a Passarada se sagrasse campeã no Porto.
Eu também acho que sim.
Reforço ainda, que o ideal seria no próximo jogo o Benfica perder em casa e o Braga sagrar-se campeão.
Aí sim, não haveria problemas para ninguém.

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TEXTOS QUE ME ENTRISTECEM

Prós e Contras

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Saber não fazer nada é cada vez mais uma arte - já falei sobre isto – e nos dias que correm, porque o tempo não pára, faz-me cada vez mais sentido. Numa sociedade que nos suga e nos impinge objectivos, os meus, os objectivos, são cada vez menos. Não tenho grandes metas, mas tenho uma grande meta: Ter a possibilidade de não ter nada para fazer. E isto, meus amigos, não se alcança do pé para a mão. Poder não fazer nada é cada vez mais uma bênção que poucos podem alcançar. A rapidez dos dias de hoje sega-nos. Será propositado? Talvez, mas o facto de não nos darem tempo para fixarmo-nos num ponto, para podermos observar com calma, torna tudo numa montanha linda e apejada de lixo. Por isso, como poderemos acalmar e abrandar a azafama da nossa vida, do nosso ninho familiar? Lá fora podem andar todos a mil à hora, numa tormenta de carneiros. Será que conseguimos escapar deste trilho? Sim, podemos. Como? Comprando o tempo. Só com dinheiro do nosso lado poderemos dizer que “não” a muita ...

FAZIA TUDO

Eu espero sempre o pior das pessoas. Nunca fico à espera de qualquer espécie de bondade. Talvez porque seja aquilo que eu vejo em mim: pouca bondade disfarçada com alguma disponibilidade. Na minha cabeça tento camuflar tudo isto. Por isso me emociono e me espanto com pessoas genuinamente boas. Duvido sempre delas até ter absoluta certeza. Para mim, querem sempre algo em troca. Nenhum acto é por acaso. Quando as vejo a perder tempo com os outros, acho estranho. O mundo não é assim. Eu não sou assim. Eu trabalho porque recebo ordenado. Perco tempo em fazer comida porque tenho fome e gosto de comer. Tento fazer exercício porque sei que terei a compensação do esforço. Todos os meus actos têm como base uma recompensa. Conheci cedo a bondade. A dos meus Pais. Mas dos Pais é suposto haver bondade. Uma bondade obrigatória. O tal «coração fora do peito» que as pessoas dizem e que me irrita particularmente esta expressão. Mais tarde, já no secundário, conheci a bondade pura. Foi estranho. Muito ...

Obrigado pelo vosso miminho !

Tinha que partilhar este vídeo - Não para vos mostrar as minhas qualidades fotogénicas, mas porque adorei a surpresa. Obrigado minhas lindas!