Poucas conclusões se podem tirar em momentos conturbados. Normalmente são sempre mais visíveis as consequências e conclusões a longo prazo. Imaginemos que eu tenho um quintal e quero entrar em guerra com a maioria dos quintais vizinhos. A meu favor tenho 15 picaretas, 7 inchadas e meia dúzia de aliados que lhes convém que eu acabe com eles, com os quintais vizinhos. Estes, os tais quintais vizinhos, têm a favor deles o total desconhecimento que eu tenho das armas que possuem: Podem ter desde um osso de frango desenterrado até, imaginemos o pior cenário, um míssil!
A decisão não é fácil e diria, em cima do acontecimento, que poderá ser fatal para o meu quintal. No entanto ficar quieto à espera poderá ainda ser mais perigoso: Se me atacarem não tenho os meus aliados preparados para me ajudar. Tudo são suposições e o tempo urge. Cada ponteiro do Relógio que avança me diz que preciso de agir. É isso que eu faço. Começo a preparar os planos de guerra. Chamo os aliados e tudo se inicia.
São horas, dias, julgo que já vamos em meses, de preparação. Chegou a hora. O plano só está dependente se atacamos de noite ou de dia. A minha convicção diz que pelo raiar do sol é a melhor altura. Amanhã é o dia.
Dois dias depois:
A guerra finalmente terminou. Seria fácil arranjar desculpas mas o que vos posso adiantar é que levamos uma sova épica e o que nos salvou de um massacre vergonhoso foi um garrafão de vinho que conseguimos roubar e serviu para lavar as feridas. “Mais valia estares quieto” diz-me ao ouvido a certeza da derrota. Agarro em mim corro para cima de um palanque improvisado por duas caixas de fruta vazias que se encontravam no meio dos destroços. Fiz o discurso da minha vida e fiquei com a certeza que as palavras têm mais força do que qualquer picareta. Não estas palavras que eu vos escrevo mas as que me saíram naquele discurso.
A decisão não é fácil e diria, em cima do acontecimento, que poderá ser fatal para o meu quintal. No entanto ficar quieto à espera poderá ainda ser mais perigoso: Se me atacarem não tenho os meus aliados preparados para me ajudar. Tudo são suposições e o tempo urge. Cada ponteiro do Relógio que avança me diz que preciso de agir. É isso que eu faço. Começo a preparar os planos de guerra. Chamo os aliados e tudo se inicia.
São horas, dias, julgo que já vamos em meses, de preparação. Chegou a hora. O plano só está dependente se atacamos de noite ou de dia. A minha convicção diz que pelo raiar do sol é a melhor altura. Amanhã é o dia.
Dois dias depois:
A guerra finalmente terminou. Seria fácil arranjar desculpas mas o que vos posso adiantar é que levamos uma sova épica e o que nos salvou de um massacre vergonhoso foi um garrafão de vinho que conseguimos roubar e serviu para lavar as feridas. “Mais valia estares quieto” diz-me ao ouvido a certeza da derrota. Agarro em mim corro para cima de um palanque improvisado por duas caixas de fruta vazias que se encontravam no meio dos destroços. Fiz o discurso da minha vida e fiquei com a certeza que as palavras têm mais força do que qualquer picareta. Não estas palavras que eu vos escrevo mas as que me saíram naquele discurso.
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