Dormi 3 horas e hoje é segunda-feira. Mas valeu a pena porque conheci pessoas muito animadas e divertidas este fim-de-semana, e é sempre agradável quando isto acontece.
Tudo bem que o meu feitio tipo bicho também não ajuda à aproximação, mas quando abro umas frechas nesta barreira acabo sempre por levar com lufadas de ar fresco bem agradáveis.
Fomos passear até Benguela. Ainda são alguns quilómetros desde Luanda, o sitio onde vivo, mas valeu a pena pela companhia. O Pedro foi um dos viajantes, um rapaz com cinquenta e poucos anos e que redescobriu a infância. Fomos visitar o sitio onde ele passou largos anos, isto há 40 anos atrás. Tudo estava diferente mas a paisagem mantinha-se.
O caminho era excepcional – estrada de terra batida e bem acessível, ladeada de ar puro e salpicos de vida por todo o lado. O guia fazia uma magnífica descrição das memórias do passado e tudo ganhou forma. Parecia que de repente, também pertencíamos aquele lugar.
Almoçamos pelo caminho, em Porto Amboim, um belo bufe com comida Angola a servir de vitamina para o resto da viagem. Claro que os preços à medida que nos afastamos da capital descem drasticamente, a inflação é incrível e de imediato nos apercebemos que o bom de Angola está longe de ser o sítio onde mais de dois terços da população se amontoam. Aliás, o bom da vida, imaginamos nós, está sempre longe do sítio de onde estamos… mas na maioria das vezes é uma grande mentira.
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Tudo bem que o meu feitio tipo bicho também não ajuda à aproximação, mas quando abro umas frechas nesta barreira acabo sempre por levar com lufadas de ar fresco bem agradáveis.
Fomos passear até Benguela. Ainda são alguns quilómetros desde Luanda, o sitio onde vivo, mas valeu a pena pela companhia. O Pedro foi um dos viajantes, um rapaz com cinquenta e poucos anos e que redescobriu a infância. Fomos visitar o sitio onde ele passou largos anos, isto há 40 anos atrás. Tudo estava diferente mas a paisagem mantinha-se.
O caminho era excepcional – estrada de terra batida e bem acessível, ladeada de ar puro e salpicos de vida por todo o lado. O guia fazia uma magnífica descrição das memórias do passado e tudo ganhou forma. Parecia que de repente, também pertencíamos aquele lugar.
Almoçamos pelo caminho, em Porto Amboim, um belo bufe com comida Angola a servir de vitamina para o resto da viagem. Claro que os preços à medida que nos afastamos da capital descem drasticamente, a inflação é incrível e de imediato nos apercebemos que o bom de Angola está longe de ser o sítio onde mais de dois terços da população se amontoam. Aliás, o bom da vida, imaginamos nós, está sempre longe do sítio de onde estamos… mas na maioria das vezes é uma grande mentira.
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