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Contra a depressão? Festivais !




Chegou a época dos festivais de verão: Muita cerveja, muita droga e eventualmente alguma boa música para os heróis que conseguem chegar acordados depois de tanta tentação diabólica.
Das melhores experiências que se pode ter, definitivamente é ir a um festival de verão.
Cada vez mais existem melhores cartazes para afugentar o ano inteiro a levar com o Tony Carreira, esse fenómeno que me custa a entender mas que, como tudo, há que respeitar os “gostos” de cada um.



Nada como partir a uma sexta-feira, com a mala feita, o cd no carro a tocar, bons amigos, nuvem de fumo e umas fresquinhas para hidratar. Para os mais novos eu acredito que os telemóveis não ajudem em nada à disfunção verbal que se agrava com o passar das horas. Pisca no visor o nome de “Pai” ou “Mãe” e a expressão da face muda num ápice, a voz sobe para o tom de um Fá sustenido e o “sim está tudo bem” é a frase mais "consciente" a dizer nestas alturas.



A verdade, certamente, não seria bem vinda para nenhuma das partes :
- Então meu querido filho, está tudo bem ?
- oh mãe está a ser um espectáculo. Até agora já bebi 10 cervejas… - e de repente ouve-se um grito…
- O que foi isso meu filho ?
- Não te preocupes mãe, foi mais um kiko da quinta gansa que estou a fumar que me caiu nos calções. E olha, nem vais acreditar, bati o recorde de gramas da bela falupa em cada narina. Com sorte e por este andar, ainda consigo ouvir a apresentação da primeira banda.
- Meu querido, és um orgulho para todos nós. Continua com força e não te deixes ir abaixo. Dá cabo deles.




Bom verão para todos que eu continuo no belo do cacimbo.


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Aqui fica o Trailer da próxima Curta-metragem. A estreia está para breve e somente condicionada por verbas em falta de patrocinadores. Esperemos que honrem os seus compromissos e que possamos finalizar esta Curta Metragem. Espero que gostem. http://seguesoma.blogspot.com/

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VAMOS ABATER PESSOAS?

Q uase 12 mil cães e gatos foram abatidos durante o ano de 2017. Acho interessante esta medida de forma a controlar estes animais vadios ou, e sendo mais justo para com eles, que foram abandonados. Tenho pena que esta medida não possa transitar para outros patamares. Todos sabemos que existem umas quantas pessoas que mereciam falecer, e esperar que lhes aconteça algum acidente ou que apanhem uma doença fulminante não é de todo motivador para todos nós. Por isso termos a hipótese de por fim à vida a quem nos incomoda parece-me genial. Poderíamos começar pelas, e dando a primazia a quem foi o rastilho e principiou este projecto, criaturas que se fartaram de ter os seus animais de estimação e resolveram esta equação de uma forma muito simples: pô-los fora de casa para que aprendessem como a vida é complicada quando temos alguém com consciência e que tem a bondade de nos ensinar que afinal a vida não é só comer, dormir e passear. Estes seriam, e com todo o mérito, os primeiros da lista.